segunda-feira, 5 de abril de 2010

Páscoa: Ocasião para a evasão e patuscada

Os feriados religiosos em Portugal sempre foram e agora mais são, ocasiões para a evasão e patuscada. Talvez a doutrina do “ex opere operato” tenha contribuído para a folgança e afastado o povo das suas tradições. Apesar de menos alegres que os nossos congéneres europeus, somos contudo os mais comilões e adoramos a evasão. A Páscoa e o Natal são ocasiões para encher a pança e a maioria ignora o seu significado e importância. A Igreja, ainda que não o queira reconhecer, mostrou-se menos e anda a braços com a pedofilia no seu seio. Muitos confessam-se ateus, a maioria das crianças nem foi baptizada e as igrejas só enchem por conveniência social, casamentos e cerimónias fúnebres. E neste cenário, o que importa a Ressurreição de Cristo, o perdão dos pecados e o acesso à vida vindoura? Especialmente quando a crise está aí e a vida são dois dias.

Também nós sofremos com a tendência popular, muito embora não nos possamos queixar em demasia, porque apenas 1/7 dos nossos alunos tomou essa opção. Trabalhámos Sexta e Sábado e respeitámos o Domingo. Abraçámos a Capital, visitámos a Feira da Ladra, treinámos no Rossio e terminámos à beira do Tejo. Muito do que fizemos já se encontra acima descrito e ainda estivemos na Ericeira. No Sábado fomos interpelados por uma anciã de língua inglesa, que inesperadamente correu para nós com alegria. Disse-nos ser treinadora de cães e adorou a nossa classe. Ainda demos uma entrevista para um matutino e vencemos alguns quilómetros. Os procedimentos urbanos parecem assimilados e a sociabilização canina foi um êxito.

Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Bruno/Pepe, Carla Abreu/Becky, Célia/Igor, Francisco/Íris, Gonçalo/Rocky, Isabel Silva/Luna, Joana/Flikke, João Moura/Bonnie, Joaquim/Maggie, Luís Leal/Teka I, Roberto/ Turco e Teka II, Rodrigo/Tarkan, Tiago/Sane, Teresa/Buster e Vítor Hugo/Yoshi.

Sem comentários:

Enviar um comentário