Como é sabido, o adestramento canino é uma opção familiar, independentemente do maior ou menor empenho do seu agregado, porque influi directamente no seu viver social, obriga a adaptações, não acontece sem algumas cedências e acaba por protelar alguns sonhos e desejos. Apostados no bem-estar dos cães e conhecedores da importância ambiental para a sua estabilização e equilíbrio, sempre insistimos na presença da família dos condutores, visando o seu esclarecimento e a constituição de elementos neutros (agentes pedagógicos com atribuições específicas dentro do grupo de adopção), o que aumenta a nossa responsabilidade pela presença das crianças nas aulas, gente miúda que nos acalenta a esperança e que não pode ser ignorada. Por outro lado, já abolimos há muito a regra relativa à idade, aquela que só aceitava condutores dos 13 anos de idade para cima, por força das excepções e de acordo com o nosso propósito pedagógico. Agora a selecção assenta sobre o particular psicomotor e a robustez física de cada infante. Neste momento temos 2 condutores abaixo dos 13 anos (Gonçalo e Rodrigo), muito embora cada sessão de treino possa ser acompanhada por maior ou menor número de crianças, que invariavelmente acompanham os pais nas nossas excursões. E quando não vêm, é o incómodo dos pais que fala mais alto do que o transtorno que nos causam.
A horda infantil, que em boa hora nos cai em braços, mobiliza a escola para o seu acompanhamento através de jogos ou brincadeiras didácticas, tendo em conta o seu grau de desenvolvimento e como complemento às suas tarefas curriculares. Face a essa necessidade e de acordo com os adultos presentes, sempre alguém é incumbido para o ofício, não resultando daí qualquer entrave para as lições. O comum condutor da Acendura Brava, imagem que se vai vulgarizando, sai para a excursão de mochila às costas, de mãos dadas com o filho e com o cão atrelado do lado esquerdo. A presença das crianças é para nós de valor inestimável, porque ao contribuímos para o seu desenvolvimento, elas possibilitam a sociabilização mais célere dos cães escolares e sem percalços. Apesar das nossas classes serem essencialmente constituídas por lupinos, não desejamos dar corpo à história do “Capuchinho Vermelho” e sujeitar as crianças ao tamanho dos seus dentes (as nossas e as alheias). Mais cedo ao mais tarde, elas darão os primeiros passos no adestramento, para garbo dos seus pais e espanto de quem passa. Crianças? – Tudo a favor!
A horda infantil, que em boa hora nos cai em braços, mobiliza a escola para o seu acompanhamento através de jogos ou brincadeiras didácticas, tendo em conta o seu grau de desenvolvimento e como complemento às suas tarefas curriculares. Face a essa necessidade e de acordo com os adultos presentes, sempre alguém é incumbido para o ofício, não resultando daí qualquer entrave para as lições. O comum condutor da Acendura Brava, imagem que se vai vulgarizando, sai para a excursão de mochila às costas, de mãos dadas com o filho e com o cão atrelado do lado esquerdo. A presença das crianças é para nós de valor inestimável, porque ao contribuímos para o seu desenvolvimento, elas possibilitam a sociabilização mais célere dos cães escolares e sem percalços. Apesar das nossas classes serem essencialmente constituídas por lupinos, não desejamos dar corpo à história do “Capuchinho Vermelho” e sujeitar as crianças ao tamanho dos seus dentes (as nossas e as alheias). Mais cedo ao mais tarde, elas darão os primeiros passos no adestramento, para garbo dos seus pais e espanto de quem passa. Crianças? – Tudo a favor!
Sem comentários:
Enviar um comentário