terça-feira, 6 de abril de 2010

O papel do desconhecido na sociabilização

Há quem se divirta a encontrar inimigos para o seu cão, a caçar incautos para o testar e a transformar inocentes em cobaias, aguçando assim o seu impulso à luta e tornando-o anti-social. Trapalhadas deste tipo têm fim anunciado e os jornais disso vão dando notícia. Temos por hábito nas excursões escolares, convidar pessoas desconhecidas para conduzirem ou segurarem os nossos cães, quando mostram vontade para isso e se sentem particularmente à vontade. Os cães que dispensamos para o efeito são adultos, equilibrados de carácter e de obediência inquestionável, geralmente dedicados ao ofício guardião, também aprovados na sociabilização e completamente submissos aos seus líderes, porque não queremos cães “pega-pega” nem aumentar a confusão na cabeça dos nossos fiéis amigos, porque ser estranho não significa ser intruso e importa salvaguardar o bom-nome dos cães.

Nesta Sexta-feira Santa o procedimento repetiu-se e aqui fica o testemunho fotográfico, pois convidámos uma senhora de uma loja de modas para nossa colaboradora, uma jovem bem disposta que se dispôs prá fotografia. Nada sabemos acerca dela nem tão pouco o seu nome, mas mais uma vez queremos agradecer-lhe pela boa vontade e pelo favor que nos fez. O “guest star” foi o Turco, um CPA Lobeiro, criação da Carla Ferreira e propriedade do Major Roberto Mariano. Para nós, o desconhecido não é um inimigo a abater, mas um amigo que queremos proteger e que nos ajuda na sociabilização. Quanto maior for o número das pessoas conhecidas, melhor saberá o cão entender as suas diferenças, o que é de suma importância para a sua segurança e do grupo que o adoptou.

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