“Abril, águas mil”, diz o povo acerca da pluviosidade e para nós significa o retorno à água. Em Abril, ano após ano, iniciamos as nossas tarefas relativas ao salvamento, ensinando primeiro os cães a nadar e depois a usá-los para esse fim. Ao contrário do que muitos julgam, a maioria dos cães não sabe nadar ou nada parcialmente, correndo o risco de morrer afogada por impropriedade e exaustão. A escolha do mês de Abril prende-se com o aumento médio da temperatura da água, que se deseja igual ou superior aos 15 graus centígrados. Todos os cães terão de aprender a nadar com os membros totalmente submersos, usando o tronco e a cauda para as mudanças de direcção. Começamos por entrar dentro de água com eles, onde têm pé e atrelados ao nosso lado, amparados pelo “junto”, animados pelos condutores e atrás do cão fila-guia que lhes serve de exemplo. O crescendo operativo acontece das lagoas para o mar, ainda que de permeio utilizemos os rios. Uma vez alcançada a familiarização ao meio, iniciamos o ensino da natação e socorremo-nos de brinquedos flutuantes.
Para evitar que os cães evoluam em rosca e só chapinhem de mãos, valemo-nos das trelas como subsídios de ensino, porque ao rebocá-los para nós, estamos a induzi-los ao movimento certo. Uma vez adquirida a capacitação, passamos para a procura e captura dos objectos flutuantes. O mergulho irá também ser ensinado, primeiro com o dono ao lado e depois o cão sozinho. As distâncias a bater evoluirão gradualmente e passaremos do “mar-chão” para a ondulação, primeiro a favor da corrente e depois contra ela. Ainda que a procura de objectos submersos possa ser ensinada, a maioria dos cães não se encontra adaptada para a tarefa, somente alguns (poucos) indivíduos de raças seleccionadas para o efeito a conseguirá levar de vencida, muito embora apareçam outros que inesperadamente mostrem tal habilidade, imprópria para a sua raça e distante do seu ofício comum. Os Rottweilers , os Serra da Estrela e os grandes molossos são os que normalmente apresentam maiores dificuldades. Dos brinquedos flutuantes passamos para o resgate do modelo, um manequim em forma humana, flutuante e de peso semelhante. Após isto, os outros condutores serão os indivíduos a salvar, apesar de iniciarmos a tarefa pelo salvamento do próprio dono. Já iniciámos a familiarização ao meio e as fotos testemunham isso. Doravante todos os condutores devem trazer o seu fato de banho nas mochilas, uma toalha grande para a secagem do binómio e os necessários brinquedos flutuantes. Sejam bem-vindos à estação da água.
Para evitar que os cães evoluam em rosca e só chapinhem de mãos, valemo-nos das trelas como subsídios de ensino, porque ao rebocá-los para nós, estamos a induzi-los ao movimento certo. Uma vez adquirida a capacitação, passamos para a procura e captura dos objectos flutuantes. O mergulho irá também ser ensinado, primeiro com o dono ao lado e depois o cão sozinho. As distâncias a bater evoluirão gradualmente e passaremos do “mar-chão” para a ondulação, primeiro a favor da corrente e depois contra ela. Ainda que a procura de objectos submersos possa ser ensinada, a maioria dos cães não se encontra adaptada para a tarefa, somente alguns (poucos) indivíduos de raças seleccionadas para o efeito a conseguirá levar de vencida, muito embora apareçam outros que inesperadamente mostrem tal habilidade, imprópria para a sua raça e distante do seu ofício comum. Os Rottweilers , os Serra da Estrela e os grandes molossos são os que normalmente apresentam maiores dificuldades. Dos brinquedos flutuantes passamos para o resgate do modelo, um manequim em forma humana, flutuante e de peso semelhante. Após isto, os outros condutores serão os indivíduos a salvar, apesar de iniciarmos a tarefa pelo salvamento do próprio dono. Já iniciámos a familiarização ao meio e as fotos testemunham isso. Doravante todos os condutores devem trazer o seu fato de banho nas mochilas, uma toalha grande para a secagem do binómio e os necessários brinquedos flutuantes. Sejam bem-vindos à estação da água.
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