quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Saltar sim, mas bem!

Este fim-de-semana reforçámos o comando de “up” e convidámos algumas das nossas crianças para fazerem de obstáculo. Para além da instalação do automatismo direccional, ao alcance de qualquer cachorro, o exercício serviu para o robustecimento de carácter dos cães em classe, contribuindo para a supressão do medo de estranhos e para a supremacia da ordem. Sucintamente, as transposições verticais quer sejam instantâneas ou alongadas, carecem da mesma técnica independentemente dos materiais usados prá construção dos obstáculos. No terceiro momento do salto, na saída, o condutor deve estar para além do obstáculo a transpor (no comprimento total da trela). E isto porquê? Para que o peso corporal do cão seja o mais rapidamente distribuído pelos seus dois pares de membros, graças à indução fornecida pelo segmento de recta. Quando se ignora este princípio técnico, por força do mau condicionamento, os cães afundar-se-ão nas saídas dos obstáculos, mesmo quando em liberdade. Quando se salta com o cão alinhado ou adiantado, o animal vê-se obrigado a rebocar o dono e tal pode ser-lhe lesivo. O vício encontra-se associado a saltos cavados ou tirados do meio da rua, isentos de marcação e entregues à fortuna, fruto duma precária obediência e resultante também da indolência dos condutores. Esta semana a proeza coube ao Eduardo e a vítima foi a Vega (foto acima).

E para que seja visível a diferença entre o correcto e o errado, evidenciamos a prestação da Teresa com o Buster (foto abaixo), com a condutora já adiantada no momento da execução. Considerando o bem-estar canino, importa mais o modo como são feitos os obstáculos do que a sua simples transposição. Para o Eduardo colocamos duas questões: quem lidera o binómio e quem ensina obediência a quem?

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