segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

POSTURE IS THE KEY


Na semana que findou a Clara foi alvo de aulas individuais, trabalhou junto à Ponte Romana da Ribeira de Cheleiros e aproveitou aquilo que lhe foi transmitido. A pobre chegava a casa toda derreada, feita num frangalho e dorida nas articulações. A Shara dava-lhe cabo do braço e conduzi-la à trela era uma tribulação babilónica. Para além de dorida, a Clara chegava a casa rouca, cansada de tanto dizer “não” e naturalmente exausta. A cadela levava com as culpas e a dona parecia tirar água de um poço profundo, graças aos puxões e encontrões sucessivos e inconsequentes. A resolução do problema estava na postura da condutora, que andava naturalmente tombada e com a linha dos ombros adiantada em relação à da cintura, derramando desconfiança sobre a cadela e possibilitando o seu desencanto. Quando passou o equilíbrio corporal para a cintura libertou os braços e deu às mãos a sensibilidade necessária. Grande número das senhoras que nos chegam apresenta este problema, associado ao seu particular biológico, propensão genética e viver social.

A alteração foi visível e no Sábado a Clara desfilou impecável entre os demais (é o 4º condutor a contar da esquerda), descansada e contrariamente a muitos homens, que de rabo alçado se bambolearam que nem rottweilers. A fotografia acima atesta aquilo que dizemos e vai obrigar-nos a despesas, porque temos que ir à boutique da Miss Piggy comprar cullotes para alguns cavalheiros delas necessitados (haverá números para militares?). Considerando a importância da mímica no adestramento e a necessidade imperiosa do “junto”, aconselhamos a todos os interessados a requisição de aulas individuais, quando tal for possível e não atende contra o bom funcionamento das classes (a Carla Abreu também seguiu o nosso conselho e obteve os mesmos resultados). Parabéns Carla, mas não deixes a Shara roer o estrangulador outra vez!

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