Há restaurantes que só o são de nome, há outros só para ocasiões especiais, outros ainda incomportáveis e há o “João da Vila Velha”. O que torna este pequeno restaurante especial é a originalidade da apresentação e a macedónia de sabores presente nos seus pratos. Tal qual um arquitecto de jardins, o “chefe” é um arquitecto de menus, cada prato junta ao equilíbrio das dietas o paladar requintado, a arte desce à mesa e comer transforma-se num prazer. A decoração dos pratos conjuga sabores tradicionais e inovadores, agrada a velhos e novos, o ambiente é íntimo, repousante e intemporal, distante da algazarra e conventual. O João é um homem baixo, bem disposto e introvertido, de sorriso franco e fácil, parco de palavras e apaixonado pelo que faz. Escondido na cozinha por detrás do bigode, vai amiúde às mesas para se inteirar da satisfação dos clientes, aceita sugestões e reparos, adianta opções e derrama simpatia.
Para além do Chefe, o staff é constituído pela D.ª Isabel (a patroa), pela Mena e por uma ajudante de cozinha (ocasionalmente por mais uma garota). A patroa tudo controla, o seu semblante lembra um velho sargentão e é a antítese do marido, põe a casa a mexer e não perde tempo em conversas. A ajudante de cozinha raramente é vista e a sua presença restringe-se à janela da copa. A Mena acode às mesas e anda sempre numa roda-viva, fala a cantar e cativa pela sua fragilidade angelical, cora com facilidade e carrega uma brisa campestre. Adoramos brincar com ela porque não denota maldade e tudo faz para agradar. Neste Domingo isso saiu-lhe caro, porque tem medo de cães e viu-se obrigada a pousar entre dois matulões (Loki e Micks). Ainda esperneou um pouco, entregou a alma a Deus e lá se predispôs pró retrato (foto acima). Por tudo isto, ir a Mafra e não ir ao “João da Vila Velha” é como chegar a Lisboa e não ver o Tejo. Convidamos os nossos leitores para testemunharem aquilo que aqui dizemos.
O telefone do Restaurante tem o número 261 811 254.
Há restaurantes que só o são de nome, há outros só para ocasiões especiais, outros ainda incomportáveis e há o “João da Vila Velha”. O que torna este pequeno restaurante especial é a originalidade da apresentação e a macedónia de sabores presente nos seus pratos. Tal qual um arquitecto de jardins, o “chefe” é um arquitecto de menus, cada prato junta ao equilíbrio das dietas o paladar requintado, a arte desce à mesa e comer transforma-se num prazer. A decoração dos pratos conjuga sabores tradicionais e inovadores, agrada a velhos e novos, o ambiente é íntimo, repousante e intemporal, distante da algazarra e conventual. O João é um homem baixo, bem disposto e introvertido, de sorriso franco e fácil, parco de palavras e apaixonado pelo que faz. Escondido na cozinha por detrás do bigode, vai amiúde às mesas para se inteirar da satisfação dos clientes, aceita sugestões e reparos, adianta opções e derrama simpatia.
Para além do Chefe, o staff é constituído pela D.ª Isabel (a patroa), pela Mena e por uma ajudante de cozinha (ocasionalmente por mais uma garota). A patroa tudo controla, o seu semblante lembra um velho sargentão e é a antítese do marido, põe a casa a mexer e não perde tempo em conversas. A ajudante de cozinha raramente é vista e a sua presença restringe-se à janela da copa. A Mena acode às mesas e anda sempre numa roda-viva, fala a cantar e cativa pela sua fragilidade angelical, cora com facilidade e carrega uma brisa campestre. Adoramos brincar com ela porque não denota maldade e tudo faz para agradar. Neste Domingo isso saiu-lhe caro, porque tem medo de cães e viu-se obrigada a pousar entre dois matulões (Loki e Micks). Ainda esperneou um pouco, entregou a alma a Deus e lá se predispôs pró retrato (foto acima). Por tudo isto, ir a Mafra e não ir ao “João da Vila Velha” é como chegar a Lisboa e não ver o Tejo. Convidamos os nossos leitores para testemunharem aquilo que aqui dizemos. O telefone do Restaurante tem o número 261 811 254.
Que agradável surpresa...
ResponderEliminarApós o telefonema correram a apressar-me para ir buscar o computador para ver as ditas fotos, e eis que nos presenteiam com esta magnifica e deliciosa descrição daquilo que fazemos por gosto... Com dedicação, paixão, sentimento. E vale a pena cada dia de trabalho suado quando mais do que clientes especiais, servimos amigos da casa... É fabuloso. O carinho, a dedicação, e o reconhecimento.
Ao ler e mostrar o vosso post, sorrisos desenharam-se por detrás do balcão... Por detrás do bigode, por detrás do fernezim corado da ansiosa Mena...
De todos nós, um profundo e sentido obrigada. Por ora, deixamos um até breve, que nós por cá continuaremos de roda dos tachos, a fazer o que fazemos de melhor...
P' "João da Vila Velha"
Joana Duarte
(a filha mais nova)