segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Meu amor chega à janela

Defronte de cada janela e debaixo de cada arcada, um a um, todos os cães foram convidados para a instalação do comando de “quieto”. Ali onde a vergonhosa “Convenção de Sintra” foi assinada, o Yoshi olha para os cães ao seu redor e tenta ludibriar o Vítor Hugo, num claro convite de “chega-te à minha janela”. O cachorro está na “idade do armário” e as suas brincadeiras denotam esse particular. O mesmo se passou com o Pongo, seu pai, um reprodutor de créditos firmados e extraordinariamente galante. A constância nas acções e o apego aos procedimentos conseguirão adestrar o Yoshi, um companheiro alegre e divertido, outro gigante entre nós, com altura e peso de adulto, mas com cabeça de cachorro e portador de uma individualidade muito própria. Nele corre sangue lobeiro e quando menos se esperar, mostrará o seu potencial e passará à frente de muitos, mostrando as mais-valias comuns aos pastores cinzentos.

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