sábado, 31 de dezembro de 2016

QUANDO O SANGUE É COR-DE-ROSA

Não conhecíamos o actor José Carlos Pereira (Zeca) de lado nenhum, porque mui raramente vemos telenovelas por falta de tempo e interesse, também porque já nos rendemos aos mais consagrados, cuja maioria já faleceu. Mas nas voltas que este mundo dá, acabámos por conhecer e trabalhar com o Zeca, individuo bem-disposto, simples, culto, empenhado no seu trabalho, não-maledicente e de trato fácil. Ao que consta, porque nunca nos importou aquilatar do passado dos outros, este actor já passou por períodos difíceis e de algum descalabro, que mais o prejudicaram a ele do que a outros, reerguendo-se por vontade própria dos assados em que se meteu. Não obstante, continua a ser alvo da “imprensa cor-de-rosa”, que faz da mixórdia notícia e que sangra como ninguém os seus visados para alcançar o sensacionalismo que a alimenta, migalhas fornecidas por gente torpe, mexeriqueira, dotada de pouca inteligência e ávida de escândalos, com muito para esconder e que não quer ser descoberta. Desejamos ao Zeca um feliz Ano Novo, cheio de força, novos projectos e muita clarividência, já que as sanguessugas, sendo vorazes e cruéis, vão continuar a engordar à conta dos incautos e esperá-los-ão a cada esquina. Desonrar alguém é fácil, devolver-lhe a honra é que é difícil, quiçá impossível.

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