Todos os anos por ocasião
do Natal vários cães vão parar ao veterinário em mau-estado e alguns acabam por
morrer, vítimas do consumo por descuido ou indução de bebidas e alimentos que
os intoxicam gravemente, nomeadamente de álcool e chocolate. As intoxicações
caninas por bebidas alcoólicas raramente são espontâneas e apontam para hábitos
anteriormente induzidos pelos seus proprietários, que encantados com o desnorte
dos animais, fundamentaram essa dependência, quiçá por serem também eles “borrachos”.
No Reino Unido, segundo faz saber o “Independent” online, 1 em cada 4 cães já
provou álcool.
Os danos do álcool nos
cães são idênticos aos produzidos nos humanos, muito embora os seus efeitos
sejam mais rápidos e de maior gravidade. No Natal, comemoração messiânica tragicamente
transformada na festa maior do consumismo, o consumo de bebidas alcoólicas
aumenta drasticamente e a sua ingestão pelos cães encontra-se facilitada pelos
restos deixados um pouco por toda a parte. Os cães que por si mesmos as
procuram e descobrem são os mais gulosos e curiosos, os desregrados e os
sujeitos a dietas impróprias e desequilibradas. Por enquanto temos apenas por tradição
embebedar o peru, embebedaríamos os cães se porventura os comêssemos, o que não
deverá ser para breve!
É praticamente impossível
dissociar o chocolate do Natal, alimento que é extremamente tóxico para os cães
e capaz de os vitimar, como infelizmente sempre acontece por ocasião desta
Festa Maior do cristianismo ocidental. Cientes deste perigo, alertamos os
nossos leitores para os riscos do chocolate, que não deverá ser dado ou deixado
à disposição dos seus cães. A ingestão do chocolate por cachorros, cães obesos
e idosos tem-se mostrado implacável, apesar da sua perigosidade se estender à generalidade
dos cães. Se acidentalmente o seu cão comer chocolate, leve-o de imediato ao
veterinário, porque se encontra em sério risco de vida.
Não são só as bebidas
alcoólicas e o chocolate que são nocivas para os cães, a restante doçaria da
época é-lhes igualmente perigosa, suficiente para enfermá-los e capaz de
eliminá-los. Já sabe: neste Natal não reforce o penso do seu cão com as
delícias tradicionais, porque doutro modo a festa poderá ficar estragada pela
perca do seu fiel amigo, uma vez que provérbio popular “perdoa-se o mal que faz
pelo bem que sabe” não deve ser aplicado aos cães.
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