domingo, 25 de setembro de 2016

O ENTROCAMENTO FOI PARAR AO FAR WEST

Dizem que a Cidade ferroviária do Entroncamento, situada no centro geográfico de Portugal e pertencente ao Distrito de Santarém, é terra de fenómenos, graças aos insólitos que ali acontecem e para os quais dificilmente se arranja explicação. Desta vez parece que se transferiu para o Far West e levou os seus fenómenos para a Cidade norte-americana de Hudson no Colorado/USA, onde uma mulher, Celynda Haynes, recebeu tratamento hospitalar no seu braço esquerdo, ao apresentar um corte de 10 a 12 cm de extensão, feito segundo ela acidentalmente pelo seu cachorro, de nome Mia, que tem o mau hábito de carregar facas na boca, explicação que não satisfez a polícia local, que de imediato levou a cabo uma investigação sobre violência doméstica! Não encontrando até ao momento outros suspeitos da agressão, o relatório policial rotulou o acontecido como “incidente suspeito”. O agressor teria sido o cão? Impossível não é!
O transporte de objectos perigosos pelos cães resulta normalmente da ausência de espólio próprio, de chamadas de atenção, isolamento, necessidade de interacção, de vícios não contrariados quando cachorros e de uma liderança imprópria. Como todos sabemos o transporte canino de objectos é um dos atributos dos cães de assistência, contudo a tarefa exige ordem expressa dos donos para esse efeito. Dificilmente um cão comum pegará em objectos interditos, principalmente quando bem integrado, tornado cúmplice, regrado e possuidor de brinquedos próprios. Como diz o Povo, “esquece muito a quem não sabe”, sentença que parece ajustar-se a este caso, que ao ser um acidente, aponta para uma liderança tonta e de má consequência. Agora que os cães são “meninos”, há que ensiná-los a não pegar em facas, porque tanto se podem ferir como causar dano à mamã! Enquanto lhe atribuirmos características antropomórficas, jamais os compreenderemos verdadeiramente e dificilmente seremos por eles compreendidos. 

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