Dizem que a Cidade
ferroviária do Entroncamento, situada no centro geográfico de Portugal e
pertencente ao Distrito de Santarém, é terra de fenómenos, graças aos insólitos
que ali acontecem e para os quais dificilmente se arranja explicação. Desta vez
parece que se transferiu para o Far West e levou os seus fenómenos para a
Cidade norte-americana de Hudson no Colorado/USA, onde uma mulher, Celynda
Haynes, recebeu tratamento hospitalar no seu braço esquerdo, ao apresentar um
corte de 10 a 12 cm de extensão, feito segundo ela acidentalmente pelo seu
cachorro, de nome Mia, que tem o mau hábito de carregar facas na boca,
explicação que não satisfez a polícia local, que de imediato levou a cabo uma
investigação sobre violência doméstica! Não encontrando até ao momento outros
suspeitos da agressão, o relatório policial rotulou o acontecido como “incidente
suspeito”. O agressor teria sido o cão? Impossível não é!
O transporte de objectos
perigosos pelos cães resulta normalmente da ausência de espólio próprio, de
chamadas de atenção, isolamento, necessidade de interacção, de vícios não
contrariados quando cachorros e de uma liderança imprópria. Como todos sabemos
o transporte canino de objectos é um dos atributos dos cães de assistência,
contudo a tarefa exige ordem expressa dos donos para esse efeito. Dificilmente
um cão comum pegará em objectos interditos, principalmente quando bem
integrado, tornado cúmplice, regrado e possuidor de brinquedos próprios. Como
diz o Povo, “esquece muito a quem não sabe”, sentença que parece ajustar-se a
este caso, que ao ser um acidente, aponta para uma liderança tonta e de má
consequência. Agora que os cães são “meninos”, há que ensiná-los a não pegar em
facas, porque tanto se podem ferir como causar dano à mamã! Enquanto lhe
atribuirmos características antropomórficas, jamais os compreenderemos
verdadeiramente e dificilmente seremos por eles compreendidos.
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