Lamenta-se a morte dos
jovens soldados em questão, como se lamenta a morte de qualquer um nas mais
variadas circunstâncias. Não acreditamos que tenham sido atraídos para a morte
ou que tenham morrido em vão, porque o Corpo que abraçaram estava a treiná-los para
sobreviver nas condições mais hostis e eles correram por sua conta e risco
atrás dos seus livres desejos. Morreram na instrução como poderiam vir a morrer
no cumprimento das suas missões, sabendo-se que infelizmente nem todos os que
vão para a guerra regressam. A morte destes audazes está a ser desrespeitada e explorada
pelos meios de comunicação social, que vivem do sensacionalismo para alcançarem
o imperioso aumento de audiências, dando-lhe um cariz de tragédia grega.
A esmagadora maioria de jornalistas
e políticos não entende da necessidade de tal tropa, a sua importância e aquilo
que exige, enquanto bichos de secretária e polidores de bancadas parlamentares,
apesar de todos se referirem amiúde à necessidade da independência e soberania
nacionais. E no meio do alarido dos cobardes e perniciosos, Marcelo Rebelo de
Sousa, enquanto Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas,
sossegou a Nação ao confiar na Instituição Militar e nas conclusões do
inquérito que levará a cabo, realçando a importância das Forças Armadas para o
País e a justeza dos seus procedimentos, que não inocentará abusos ou
abusadores caso os hajam. Portugal precisa dos seus Comandos e eles como poucos
têm elevado bem alto o seu nome. Dispensá-los-emos quando as guerras acabarem,
o que infelizmente não será para breve. Até lá, continuaremos a precisar de
militares altamente preparados para as missões mais difíceis, gente capaz de
dar a sua vida para vivermos em paz, aqueles cujo lema é: “Audaces Fortuna Juvat”.
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