segunda-feira, 12 de setembro de 2016

NÓS POR CÁ: A MORTE DOS SOLDADOS NOS COMANDOS

Lamenta-se a morte dos jovens soldados em questão, como se lamenta a morte de qualquer um nas mais variadas circunstâncias. Não acreditamos que tenham sido atraídos para a morte ou que tenham morrido em vão, porque o Corpo que abraçaram estava a treiná-los para sobreviver nas condições mais hostis e eles correram por sua conta e risco atrás dos seus livres desejos. Morreram na instrução como poderiam vir a morrer no cumprimento das suas missões, sabendo-se que infelizmente nem todos os que vão para a guerra regressam. A morte destes audazes está a ser desrespeitada e explorada pelos meios de comunicação social, que vivem do sensacionalismo para alcançarem o imperioso aumento de audiências, dando-lhe um cariz de tragédia grega.
A esmagadora maioria de jornalistas e políticos não entende da necessidade de tal tropa, a sua importância e aquilo que exige, enquanto bichos de secretária e polidores de bancadas parlamentares, apesar de todos se referirem amiúde à necessidade da independência e soberania nacionais. E no meio do alarido dos cobardes e perniciosos, Marcelo Rebelo de Sousa, enquanto Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, sossegou a Nação ao confiar na Instituição Militar e nas conclusões do inquérito que levará a cabo, realçando a importância das Forças Armadas para o País e a justeza dos seus procedimentos, que não inocentará abusos ou abusadores caso os hajam. Portugal precisa dos seus Comandos e eles como poucos têm elevado bem alto o seu nome. Dispensá-los-emos quando as guerras acabarem, o que infelizmente não será para breve. Até lá, continuaremos a precisar de militares altamente preparados para as missões mais difíceis, gente capaz de dar a sua vida para vivermos em paz, aqueles cujo lema é: “Audaces Fortuna Juvat”.   

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