Alegra-nos
que o número de Pastores Alemães unicolores esteja a aumentar em Portugal,
porque nunca se viram tantos negros, cor de fígado (chocolate) e cinzentos
(azuis). E ficamos felizes porque esses exemplares irão melhorar
significativamente o desempenho dos CPA’s nacionais e arejar o seu reduzido
banco genético, pelo alcance de melhores resultados que advém do retorno às
origens e à multivariedade da raça, caminho que já percorremos e que nos foi
grato. Os cães cinzentos são os que mais aumentaram, o que dará à raça, mercê
dessa contribuição azul, um futuro menos cinzento e mais auspicioso. O aumento
dos cães azuis deverá estar ligado ao retorno dos negros e à proliferação dos
lobeiros, muito embora haja quem se sirva do branco para o efeito, em segredo e
à revelia do que reza o estalão, até porque o número de pastores “suíços”
também tem vindo a aumentar. Resta agora despistar a displasia e se necessário,
usar as linhas modernas para o efeito, tornando-os recessivas nesses factores
cromáticos para a eliminação desse atroz sofrimento, que desde o princípio tem
flagelado os Pastores Alemães. Os cães azuis, quando descendentes dos negros,
são muito interactivos, asseados, disponíveis e silenciosos, os descendentes
dos brancos poderão ser igualmente silenciosos, ainda que mais instintivos e
distantes, apesar de libertos dos problemas resultantes da excessiva endogamia
que tem vitimado a raça.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
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