sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

MAIS AZUL PARA UM FUTURO MENOS CINZENTO

Alegra-nos que o número de Pastores Alemães unicolores esteja a aumentar em Portugal, porque nunca se viram tantos negros, cor de fígado (chocolate) e cinzentos (azuis). E ficamos felizes porque esses exemplares irão melhorar significativamente o desempenho dos CPA’s nacionais e arejar o seu reduzido banco genético, pelo alcance de melhores resultados que advém do retorno às origens e à multivariedade da raça, caminho que já percorremos e que nos foi grato. Os cães cinzentos são os que mais aumentaram, o que dará à raça, mercê dessa contribuição azul, um futuro menos cinzento e mais auspicioso. O aumento dos cães azuis deverá estar ligado ao retorno dos negros e à proliferação dos lobeiros, muito embora haja quem se sirva do branco para o efeito, em segredo e à revelia do que reza o estalão, até porque o número de pastores “suíços” também tem vindo a aumentar. Resta agora despistar a displasia e se necessário, usar as linhas modernas para o efeito, tornando-os recessivas nesses factores cromáticos para a eliminação desse atroz sofrimento, que desde o princípio tem flagelado os Pastores Alemães. Os cães azuis, quando descendentes dos negros, são muito interactivos, asseados, disponíveis e silenciosos, os descendentes dos brancos poderão ser igualmente silenciosos, ainda que mais instintivos e distantes, apesar de libertos dos problemas resultantes da excessiva endogamia que tem vitimado a raça.

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