Como a condução de cães
carece de aprendizagem, tem regra, está para além do uso dos instintos, exige
serenidade, não dispensa a descontracção, reclama por concentração e tem uma
técnica própria, cuja absorção não é automática, alguns condutores magoam-se nas
mãos, apresentando cortes o bolhas no exercício do “junto”, mercê da
atrapalhação, duma postura contraída, por se deixarem rebocar, não fazerem uso
dos comandos e por irem constantemente a esganar os pobres animais, o que
compromete os binómios, molesta os donos e atrasa o ensino dos seus cães.
Condutores com estas características, passadas poucas lições, apresentar-se-ão
na escola de luvas, mesmo em plena época estival, o que não deixará de ser mais
um incómodo para eles. Apesar de mais cedo ou mais tarde as largarem, melhor
seria que atentassem para as instruções recebidas, o que os livraria do dolo e
do ridículo. Quem se aplica pode dizer sem receio: luvas não, obrigado!
PS: Os escoteirinhos da foto, depois de venderem um
calendário à dona do cão, porque adoram cães, posaram com ele para a
posteridade (sem luvas).
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