Alguns
proprietários caninos, mesmo os que tratam os cães como filhos, esquecem-se que
são os primeiros responsáveis pelas suas vidas em momentos cruciais, o que pode
ter como consequência a morte dos animais, como aconteceu recentemente no
Condado de Berks, no estado norte-americano da Pensilvânia, onde Jennifer
Heller, proprietária de um Malamute do Alasca com 8 anos de idade, perdeu o seu
cão numa floresta, vítima do disparo de um caçador numa caminhada perto de sua
casa, avançando com o animal solto, deixando-o embrenhar-se pela floresta e ignorando
que a temporada de caça ainda se encontrava em vigor. Lamentavelmente, o cão
foi confundido com o coiote e isso ditou a sua morte (na foto seguinte).
Perante
o sucedido, as autoridades locais (policiais e da vida selvagem) decidiram não
proceder a qualquer acusação ou prisão, uma vez que o cão se encontrava solto e
por isso mesmo para além do controlo da dona, dona que não se resigna com a
perca do animal e que está a tomar medidas para que as fatais coincidências não
se repitam. Actualmente, esta senhora está a pedir dinheiro através da
plataforma de angariação de fundos GoFundMe para contratar um advogado capaz de
abrir um processo contra as várias partes, indivíduos e entidades que ela
acredita terem varrido a tragédia para debaixo do tapete – feito vista grossa.
Não obstante, Jennifer Heller foi por demais descuidada, porque soltou o seu
cão deixou-o entrar para dentro de uma floresta destinada à caça e com animais selagens
sem saber tampouco se a época de caça já havia terminado, provocando assim o
incidente que resultou na morte do seu próprio cão. Caro leitor, não proceda
como ela, consulte primeiro o calendário anual de caça e inspeccione previa e
cuidadosamente os locais onde pretende soltar o seu cão, sabendo que em
qualquer época do ano há gente que arma laços e armadilhas contra javalis.
PS: Em várias áreas dos Estados Unidos já se encontram híbridos simultaneamente de coiote, lobo e cão, o que vem ainda aumentar a confusão.
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