Nos
últimos 10 anos, a Nova Zelândia importou 10.000 unidades de sémen canino, na
sua maior parte de galgos, mas também de raças populares e de trabalho como:
Pastor Alemão; Labrador, Buldogue Francês; Buldogue; Golden Retriever;
Leonberger; Rottweiler; Bull Terrier e Border Collie. Apesar desta importação
neozelandesa ser apenas um nicho de mercado, para algumas pessoas é tão natural
quanto os seus afazeres domésticos. A primeira e fundamental razão para a
importação de sémen canino congelado tem a ver com a situação geográfica da
Nova Zelândia, cuja população vive bastante isolada dos demais países.
Há
muitas organizações neozelandesas na fila para sémen importado, nomeadamente as
relativas aos cães-guia e aos policiais. Os cães dadores serão obrigados a
passar por uma triagem de saúde muito rigorosa dos pontos de vista ortopédico,
cardíaco e genético (a sua pele também deverá ser considerada) para que tenham
um quadro de saúde realmente abrangente. Do ponto de vist temperamental, eles
deverão alcançar níveis muito altos.
Os
custos da importação dispararam após o início da pandemia devido ao aumento do
preço do frete. Por outro lado, os rígidos requisitos de biossegurança da Nova
Zelândia também contribuíram para esse aumento. Todavia, o processo é moroso e
envolve meticulosos cuidados e verificações. Se as pessoas dali importarem
sémen da Austrália poderão esperar 3 meses, se o quiserem de outras partes do
mundo, poderão esperar cerca de 1 ano, porque leva muito tempo e acaba por ser
muito caro. Para se ter uma ideia aproximada dos custos de cada uma das
unidades vindas da Austrália, que são as mais baratas e que constituem 40% do
sémen chegado à Nova Zelândia, elas oscilam entre os 6.000 e os 10.000 dólares.
Se o sémen vier do Estados Unidos ou da Europa será substancialmente mais caro.
Os principais fornecedores de sémen canino à Nova Zelândia são por ordem decrescente: Austrália; Reino Unido; Estados Unidos; Países Baixos; Dinamarca; Itália; Alemanha; Finlândia; Irlanda e Polónia. Há que felicitar os neozelandeses pela aposta na qualidade dos seus cães ao concorrerem ao mercado do sémen, que atingiu o seu pico no ano de 2019, quando 1.372 unidades importadas deram entrada na Nova Zelândia.
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