domingo, 26 de janeiro de 2020

UM “BOURBON” COM CÃO E SEM TÍTULOS

A foto acima, captada num dos momentos de supercompensação dos trabalhos de ontem, mostra o Afonso pensativo com o Boerboel Boris ao lado, cuja aparência lembra alguns membros da Família Bourbon quando jovens, particularmente Filipe VI, actual Rei de Espanha, apesar de haver entre ambos uma diferença de 30 cm de altura. O nosso “Bourbon” não tem títulos, mas cães não lhe faltam, porque para além de conduzir a Nasha, é muitas vezes convidado para liderar outros cães, mercê da sua disponibilidade e do investimento que o Adestrador lhe dispensa – ontem coube-lhe o Boris. Antes de iniciarmos o treino e enquanto esperávamos pelos pontuais do costume, encontrámos uma jovem e simpática Testemunha de Jeová, uma brasileira da Bahia que se fez ao mar para procurar uma vida melhor e que é aqui cozinheira num snack-bar. Deste encontro dá testemunho a foto seguinte, onde vemos a Taís a segurar a trela do Boris.
O aquecimento da classe iniciou-se na obediência circular com os cães atrelados, depois dos binómios terem percorrido 500m até ao local proposto para o ensino propriamente dito. Com o Nuno Paz a trabalhar na oficina e o Boris a precisar de se acostumar ao particular diário, profícuo em novidades, pessoas e ruídos, como atrás já dissemos, coube ao Afonso conduzi-lo. Também a Svetlana, perante o estoiro ou pouco alento do Paulo Jorge, acabou por conduzir o CPA Bohr, animal de propensão atlética e por isso mesmo carente de exercício.
Conforme havia sido combinado alguns dias antes, o recém-chegado binómio Anita/Quim participou pela primeira vez nos trabalhos da classe e foi apadrinhado por todos os binómios presentes.  Na foto seguinte é possível vê-lo na execução do “senta”.
Para levar de vencida a timidez e suspeição do Quim, que nunca se tinha visto em tais assados, tampouco a sua dona e condutora, optámos por convidá-lo para as usuais “manobras de sociabilização”. Na foto abaixo é possível ver a sua participação no “cruzamento frontal”.
Depois teve lugar o “cruzamento a uma linha”, manobra que o pequeno Serra d’Aires estranhou a princípio por ouvir tanta gente a falar em simultâneo. Na foto que isto ilustra e que se segue, para além doutros pormenores, é possível ver o José António a conduzir a Nasha cabisbaixo, posição desaconselhável para quem se predispõe a conduzir um cão, já que deve ser o animal a olhar para o dono e não o contrário, porque doutro modo será o cão a ensinar o dono e a determinar-lhe os alinhamentos.
Para melhor explicação daquilo que terá pela frente e para que se sentisse mais cómoda com os cães presentes na classe, convidámos a Anita para conduzir o Fila Ben, um velho camarada cuja bondade se presta a estas andanças.
No final do treino, já com o José Maria e a CPA Mel em classe, procedemos a exercícios de autonomia e à participação da “imobilização à linha”, visando a condução nuclear e a obediência incondicional dos cães.
Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Afonso/Boris; Anita/Quim; João/Ben; José António/Nasha; José Maria/Mel; Paulo/Bohr e Svetlana/Bohr. A equipa da fotografia foi a mesma e o Jorge do Soneca não compareceu e “nem deu cavaco”, quiçá por ter mais que fazer ou em que pensar (há gente assim). Para a semana voltaremos a dar notícia dos nossos trabalhos. Desejamos uma boa semana de trabalho para todos.

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