A foto acima, captada num
dos momentos de supercompensação dos trabalhos de ontem, mostra o Afonso
pensativo com o Boerboel Boris ao lado, cuja aparência lembra alguns membros da
Família Bourbon quando jovens, particularmente Filipe VI, actual Rei de Espanha,
apesar de haver entre ambos uma diferença de 30 cm de altura. O nosso “Bourbon”
não tem títulos, mas cães não lhe faltam, porque para além de conduzir a Nasha,
é muitas vezes convidado para liderar outros cães, mercê da sua disponibilidade
e do investimento que o Adestrador lhe dispensa – ontem coube-lhe o Boris.
Antes de iniciarmos o treino e enquanto esperávamos pelos pontuais do costume, encontrámos
uma jovem e simpática Testemunha de Jeová, uma brasileira da Bahia que se fez
ao mar para procurar uma vida melhor e que é aqui cozinheira num snack-bar.
Deste encontro dá testemunho a foto seguinte, onde vemos a Taís a segurar a
trela do Boris.
O aquecimento da classe
iniciou-se na obediência circular com os cães atrelados, depois dos binómios
terem percorrido 500m até ao local proposto para o ensino propriamente dito.
Com o Nuno Paz a trabalhar na oficina e o Boris a precisar de se acostumar ao particular
diário, profícuo em novidades, pessoas e ruídos, como atrás já dissemos, coube
ao Afonso conduzi-lo. Também a Svetlana, perante o estoiro ou pouco alento do
Paulo Jorge, acabou por conduzir o CPA Bohr, animal de propensão atlética e por
isso mesmo carente de exercício.
Conforme havia sido
combinado alguns dias antes, o recém-chegado binómio Anita/Quim participou pela
primeira vez nos trabalhos da classe e foi apadrinhado por todos os binómios
presentes. Na foto seguinte é possível
vê-lo na execução do “senta”.
Para levar de vencida a
timidez e suspeição do Quim, que nunca se tinha visto em tais assados, tampouco
a sua dona e condutora, optámos por convidá-lo para as usuais “manobras de
sociabilização”. Na foto abaixo é possível ver a sua participação no “cruzamento
frontal”.
Depois teve lugar o “cruzamento
a uma linha”, manobra que o pequeno Serra d’Aires estranhou a princípio por
ouvir tanta gente a falar em simultâneo. Na foto que isto ilustra e que se
segue, para além doutros pormenores, é possível ver o José António a conduzir a
Nasha cabisbaixo, posição desaconselhável para quem se predispõe a conduzir um
cão, já que deve ser o animal a olhar para o dono e não o contrário, porque
doutro modo será o cão a ensinar o dono e a determinar-lhe os alinhamentos.
Para melhor explicação daquilo
que terá pela frente e para que se sentisse mais cómoda com os cães presentes
na classe, convidámos a Anita para conduzir o Fila Ben, um velho camarada cuja
bondade se presta a estas andanças.
No final do treino, já com
o José Maria e a CPA Mel em classe, procedemos a exercícios de autonomia e à
participação da “imobilização à linha”, visando a condução nuclear e a
obediência incondicional dos cães.
Participaram nos trabalhos
os seguintes binómios: Afonso/Boris; Anita/Quim; João/Ben; José António/Nasha;
José Maria/Mel; Paulo/Bohr e Svetlana/Bohr. A equipa da fotografia foi a mesma
e o Jorge do Soneca não compareceu e “nem deu cavaco”, quiçá por ter mais que
fazer ou em que pensar (há gente assim). Para a semana voltaremos a dar notícia
dos nossos trabalhos. Desejamos uma boa semana de trabalho para todos.
Sem comentários:
Enviar um comentário