De acordo com o site
Fijivillage.com, na longínqua República das Ilhas Fiji, que são no total 332 no
Oceano Pacífico, na sua Divisão Oeste, que inclui o lado ocidental da maior
ilha, Viti Levu e as pequenas ilhas de Yasawa, Viwa, Waya, Velulele, Nathula,
Naviti e a isolada Ceva-i-Ra, os caçadores de porcos selvagens andam a roubar
cães de estimação para a sua actividade cinegética.
A denúncia partiu de
Shaneel Narayan, gerente do abrigo e da clínica da “Society for the Prevention
of Cruelty to Animals” local, que adverte estes caçadores para deixarem de
roubar os cães alheios, ameaçando-os com a sua entrega às autoridades
competentes caso sejam surpreendidos nessa actividade criminosa.
Narayan denunciou também
as sevícias de que estes cães são alvo por parte dos caçadores, cuja ignorância
e brutalidade leva-os a cortar as orelhas dos animais para ouvirem melhor e a
dar-lhes fome (por vezes sejam a morrer dela) para se tornarem melhores
caçadores. O ano passado, a Sociedade para a Prevenção da Crueldade nos Animais,
só conseguiu resgatar dois cães destes, apesar desta prática ser bastante comum
na Divisão Ocidental das Fiji.
Como se compreende,
estamos diante de vários casos de polícia e as autoridades das Fiji têm tudo
para resolver o problema, caso tenham essa vontade. O roubo de cães para a caça
já aconteceu também entre nós, ainda que esporadicamente e quando a caça
abundava, o que já não acontece à várias décadas. Por via disso e doutros
factores, hoje há mais caçadores a entregar as armas do que a usá-las, abandono
que muitos saúdam e que poderá ser pontualmente interrompido pela praga de
javalis que nos assola.
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