sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

NAS LONGÍNQUAS ILHAS FIJI

De acordo com o site Fijivillage.com, na longínqua República das Ilhas Fiji, que são no total 332 no Oceano Pacífico, na sua Divisão Oeste, que inclui o lado ocidental da maior ilha, Viti Levu e as pequenas ilhas de Yasawa, Viwa, Waya, Velulele, Nathula, Naviti e a isolada Ceva-i-Ra, os caçadores de porcos selvagens andam a roubar cães de estimação para a sua actividade cinegética.
A denúncia partiu de Shaneel Narayan, gerente do abrigo e da clínica da “Society for the Prevention of Cruelty to Animals” local, que adverte estes caçadores para deixarem de roubar os cães alheios, ameaçando-os com a sua entrega às autoridades competentes caso sejam surpreendidos nessa actividade criminosa.
Narayan denunciou também as sevícias de que estes cães são alvo por parte dos caçadores, cuja ignorância e brutalidade leva-os a cortar as orelhas dos animais para ouvirem melhor e a dar-lhes fome (por vezes sejam a morrer dela) para se tornarem melhores caçadores. O ano passado, a Sociedade para a Prevenção da Crueldade nos Animais, só conseguiu resgatar dois cães destes, apesar desta prática ser bastante comum na Divisão Ocidental das Fiji.
Como se compreende, estamos diante de vários casos de polícia e as autoridades das Fiji têm tudo para resolver o problema, caso tenham essa vontade. O roubo de cães para a caça já aconteceu também entre nós, ainda que esporadicamente e quando a caça abundava, o que já não acontece à várias décadas. Por via disso e doutros factores, hoje há mais caçadores a entregar as armas do que a usá-las, abandono que muitos saúdam e que poderá ser pontualmente interrompido pela praga de javalis que nos assola.

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