Num daqueles estudos que
ninguém encomendou, inócuos, parcos de análise e de conclusões óbvias, mas que
servem para se dizer que está vivo nas revistas da especialidade, o que é
óptimo para se arranjar bolsas para a investigação, pesquisadores da Universidade
da Califórnia em Davis, investigaram recentemente os níveis de metilmercúrio numa
pequena amostra de alimentos comerciais para cães e encontraram boas notícias
para os seus donos: das 24 dietas testadas, apenas três acusaram baixas concentrações
de mercúrio total e apenas uma delas continha metilmercúrio detectável. O
estudo foi publicado na Topics in
Companion Animal Medicine.
Por enquanto podemos
descansar, as rações caninas mais conhecidas e produto de multinacionais não se
encontram ainda contaminadas com metilmercúrio (já o mesmo não podemos dizer de
alguns peixinhos que comemos e damos a comer aos nossos filhos), um catião
organometálico e um poluente bioacumulativo cuja fórmula é [CH₃Hg]⁺. Será uma questão de
tempo? Com a poluição que aí vai, tudo leva a crer que sim, até porque as
rações à base de peixe ainda são pouco significativas e tendem a aumentar.
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