quarta-feira, 24 de abril de 2019

MERCÚRIO? POR ENQUANTO NÃO!

Num daqueles estudos que ninguém encomendou, inócuos, parcos de análise e de conclusões óbvias, mas que servem para se dizer que está vivo nas revistas da especialidade, o que é óptimo para se arranjar bolsas para a investigação, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis, investigaram recentemente os níveis de metilmercúrio numa pequena amostra de alimentos comerciais para cães e encontraram boas notícias para os seus donos: das 24 dietas testadas, apenas três acusaram baixas concentrações de mercúrio total e apenas uma delas continha metilmercúrio detectável. O estudo foi publicado na Topics in Companion Animal Medicine.
Por enquanto podemos descansar, as rações caninas mais conhecidas e produto de multinacionais não se encontram ainda contaminadas com metilmercúrio (já o mesmo não podemos dizer de alguns peixinhos que comemos e damos a comer aos nossos filhos), um catião organometálico e um poluente bioacumulativo cuja fórmula é [CH₃Hg]. Será uma questão de tempo? Com a poluição que aí vai, tudo leva a crer que sim, até porque as rações à base de peixe ainda são pouco significativas e tendem a aumentar.

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