
Para uma melhor absorção, trataremos o assunto por tópicos.
DA PREFERÊNCIA PELOS AUTOMATISMOS DIRECCIONAIS: Basicamente, os comandos a instalar nos cães, que devem constituir-se em automatismos, dividem-se em dois grupos: os direccionais e os de imobilização. Na Acendura iniciamos os trabalhos pelos direccionais, porque educamos cachorros de acordo com o método da precocidade, deixando para depois os de imobilização. Entendemos que o ensino dos cães deve ser em movimento, porque naturalmente são activos e usam para inactividade para o descanso, porque aprendem mais na excursão e a obediência sai fortalecida pela parceria. No entanto, havendo essa possibilidade, induziremos os cães adultos do mesmo modo. Iniciar o trabalho pelos automatismos de imobilização é contraproducente, porque leva à inibição e obsta ao robustecimento de carácter, diminui a cognição e atenta contra a autonomia, porque a uns condena e a outros desaproveita. Primeiro pomos os cães para a frente e só depois operamos o seu travamento, valerá a pena travar aquele que não anda? À parte disto, nenhum valente sobrevive sem o contributo do preparo físico inerente. Dos automatismos base se evolui para os comandos específicos.
ALGUNS COMANDOS DIRECCIONAIS: O número dos comandos direccionais aplicados a um cão, sempre se encontra sujeito à sua capacidade de aprendizagem, ao desenvolvimento do seu impulso ao conhecimento e ao serviço a desempenhar. Como qualquer direcção é tirada de um ponto fixo, todos os comandos direccionais pressupõem o “Junto”. São 15 os automatismos direccionais que garantimos no ensino básico: “ Em frente” (para romper a marcha ou como comando indutor aos saltos), “Junto” ( para que se desloque sempre alinhado e ao nosso lado, “Troca” (mutação do lado da condução), “Roda” (nas mudanças de direcção e nas inversões de marcha), “À frente” (para que vá adiante), “Atrás” ( para marchar atrás e dar-nos a dianteira), “Para trás” (recuar), “À esquerda” e “ À direita” (quando existem caminhos ou alvos paralelos), “Cruzar” (no contorno de obstáculos e nos percursos desenfiados), “Up” (indicação de salto), “Abaixo” ( nos obstáculos de uso duplo, colocados na linha do solo ou abaixo dela), “Busca” ( quando é necessário procurar pessoa ou objecto), “Ronda” (quando importa policiar) e “Rastejar” (para diminuir a silhueta).
A DENÚNCIA E A IMPORTÂNCIA DO “À FRENTE”: Na fase primária do treino, o comando denuncia o perfil de cada cão em classe, já que os dominantes adorarão fazê-lo e os submissos e inibidos sempre lhe resistirão. Visando o recomendável robustecimento de carácter, os mais fracos devem persistir no automatismo até ao seu desempenho descontraído. Ao invés, os dominantes devem ser convidados para o “atrás”, para não dar azo à desobediência e fortalecer a liderança. Assim, o recurso sistemático ao “À frente”, pode elucidar-nos acerca da personalidade dos cães em classe.
EXPERIÊNCIA FELIZ E INSTALAÇÃO DO AUTOMATISMO: A maneira mais fácil de ensinar o comando passa pelo aproveitamento do retorno a casa, quando o cachorro regressa da sua excursão diária. Ao ver as paredes do seu abrigo, onde naturalmente se sente bem, de imediato correrá para lá. Aproveitando a ocasião, o condutor deve dar-lhe trela e em simultâneo aplicar o comando direccional. Mediante a experiência feliz e acostumado a andar à frente, sem maiores delongas abraçará o automatismo.
O RECURSO AOS CORREDORES DIRECCIONAIS: Perante a resistência animal ao comando, o recurso aos corredores direccionais é emergente. Os corredores direccionais são passagens estreitas que impossibilitam a passagem do binómio a par, geralmente constituídos por duas linhas de barreiras verticais, que garantem a direcção e impelem o cão para a frente. O concurso dos cães adiante evita maiores contratempos e dispensa a coerção. O recurso é geralmente usado no período do trabalho geral e os corredores ocupam ¼ do perímetro do círculo de obediência.
ENSINO Á TRELA E EM LIBERDADE: O comando é tirado do “Junto” mediante as linguagens verbal e gestual. Quando é feito à trela, o condutor impulsiona o cão para a frente e aponta com o braço direito, garantindo a direcção e persistindo na ordem. A transição deve ser tirada a partir do ajustamento da trela, com a mão do condutor junto ao fecho, caso seja possível, não vá o cão ser baixote. Repete-se o procedimento perante o incumprimento animal. Na condução em liberdade a indicação do braço é dada pela mão direccional: a esquerda. Deseja-se que o automatismo dispense a linguagem verbal e garanta o secretismo da manobra. A seguir veremos porquê.
UTILIDADE DO “À FRENTE”: O automatismo é indicado nas seguintes situações:
a) Nas passagens estreitas.
b) Nas subidas íngremes (como subsídio de tracção).
c) Como presença ostensiva.
d) Para bater território nas ruas mal iluminadas.
e) No derrube de obstáculos adiante.
A sua aplicação não se restringe apenas ao que foi dito, tem outras aplicações. A combinação entre os diferentes automatismos possibilita e cria outros usos, impróprios do cidadão comum e típicos das autoridades policiais e militares.
DA PREFERÊNCIA PELOS AUTOMATISMOS DIRECCIONAIS: Basicamente, os comandos a instalar nos cães, que devem constituir-se em automatismos, dividem-se em dois grupos: os direccionais e os de imobilização. Na Acendura iniciamos os trabalhos pelos direccionais, porque educamos cachorros de acordo com o método da precocidade, deixando para depois os de imobilização. Entendemos que o ensino dos cães deve ser em movimento, porque naturalmente são activos e usam para inactividade para o descanso, porque aprendem mais na excursão e a obediência sai fortalecida pela parceria. No entanto, havendo essa possibilidade, induziremos os cães adultos do mesmo modo. Iniciar o trabalho pelos automatismos de imobilização é contraproducente, porque leva à inibição e obsta ao robustecimento de carácter, diminui a cognição e atenta contra a autonomia, porque a uns condena e a outros desaproveita. Primeiro pomos os cães para a frente e só depois operamos o seu travamento, valerá a pena travar aquele que não anda? À parte disto, nenhum valente sobrevive sem o contributo do preparo físico inerente. Dos automatismos base se evolui para os comandos específicos.






a) Nas passagens estreitas.
b) Nas subidas íngremes (como subsídio de tracção).
c) Como presença ostensiva.
d) Para bater território nas ruas mal iluminadas.
e) No derrube de obstáculos adiante.

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