As considerações aqui adiantadas reportam-se ao desenvolvimento do CPA, muito embora possam ser válidas para cães com curvas de crescimento idênticas, igualmente rectangulares e com o mesmo coeficiente de envergadura (CAP). Tanto o peso quanto a altura aos 4 meses de idade são indícios claros do que virá a ser o futuro cão, já que nessa ocasião atingirá de 71 a 73% da sua altura e à volta de 54% do peso indicado pelo estalão. Nunca nos conformámos com exemplares pequenos, pernaltos ou débeis, atendendo à presença ostensiva, à robustez pró serviço, à força de impacto, ao instinto de presa e ao ajuste binomial. Por causa disso pesamos os cachorros à nascença, depois semanalmente e após o desmame mensalmente, porque sabemos que os exemplares mais fracos, os que não recuperarem até à 9ª semana de vida, dificilmente o farão depois disso, crescendo deficitários tanto na ossatura quanto na envergadura, por razões genéticas ou ambientais, isoladas ou combinadas, intrinsecamente ligadas à ignorância e ao factor económico. Não havendo desaproveitamento do património genético, um cachorro CPA saudável deverá pesar aos 4 meses 40 vezes mais do que pesou à nascença, sem agravo nos aprumos, aceleração dos ritmos vitais ou dificuldades locomotoras. A proliferação de CPA’s anões ou ratões resulta da matreirice de alguns e da austeridade de outros, podendo encontrar razões em desmames precários, em beneficiamentos sem sentido, na consanguinidade, num património genético deplorável e numa dieta inadequada ou forçada. Sempre será melhor comprar cachorros a quem não necessita deles para sobreviver, porque a relação preço-qualidade nas ninhadas sempre será suportada pela escassez de alimento adequado no bucho de quem não fala.
Tomando como exemplo o caso dos cachorros machos aos 4 meses de idade, vemos com alguma apreensão os exemplares com menos de 18 kg quando desejamos para eles 21.750 kg, porque geralmente serão frágeis e pequenos ou pernaltos se a altura estiver de acordo com a tabela de crescimento. Estes animais, naturalmente ou condicionados à força, revelam um fraco impulso ao alimento o que irá condicionar o seu instinto de presa, porque mal usando os dentes para comer, dificilmente os usarão com afinco para outro préstimo. Isso irá implicar num equilíbrio binomial baseado na desconfiança, no desinteresse ou menor força de transporte, numa prestação precária na pistagem e em ataques incertos e de surtida, tornando-se irremediavelmente em animais defensivos e por demais dependentes dos donos e das circunstâncias, indiferentes à recompensa e altamente propensos à recusa de engodos. As fêmeas com a mesma idade e abaixo dos 14 kg incorrem nas mesmas dificuldades e patenteiam as mesmas tendências, não devendo procriar se a sua recuperação não acontecer, porque o seu leite será de pouca qualidade e escasso, atrasando dessa forma o crescimento da sua prole e legando-lhe as mesmas menos valias comportamentais. Quem começa mal na criação e daí espera alcançar sucesso, desperdiça tempo e dinheiro, presta um mau serviço e sempre se vê rodeado de gulosos, gente que espreita oportunidade e que não se compadece de paixões.
Nunca é demais relembrar que aos 4 meses, quando em contacto com outros cães adultos, os cachorros são impelidos a segui-los, dando início à excursão que os levará ao entendimento do seu viver social. Com eles aprenderão a juntar-se ao seu bando, a achar pistas, a caçar, a identificar perigos, presas e inimigos. É nesta ocasião que começam a absorver a hierarquia, viver social que se firmará por volta dos seis meses de idade. Como diz o povo: “quem vai para o mar avia-se em terra” e o cachorro aos quatro meses já deve partir ataviado da robustez para essa aventura, rica em experiências que se tornarão para ele em lições de vida. É nesta fase da vida dos cachorros que iniciamos o seu treino, valendo-nos dos cães adultos escolares que se transformarão em seus guias, segundo o Método de Trumler e por aproveitamento da precocidade, no acompanhamento dos seus ciclos infantis a partir da experiência variada e rica. Metaforicamente falando, como podemos aceitar um aluno que mal tem força para pegar na caneta ou que não se aguenta nas “canetas”? É de há muito conhecida a guerra entre criadores e adestradores, uma escaramuça onde cada um dia tira a água de cima do capote, inútil e inconclusiva que a nenhuma das partes serve, porque a dissidência obsta ao propósito que lhes é ou deveria ser comum. De acordo com a nossa tosca sensibilidade, isenta de erudição, mal chegada a guerras e afastada de tutelas, entendemos que criadores e adestradores deveriam complementar-se, constituir-se numa sólida equipa em torno da qualidade, porque ambos prestam serviço e aos dois se exige responsabilidade.
Aos 4 meses de idade, a extraordinária plasticidade cognitiva é acompanhada de igual plasticidade física e ambas podem contribuir, quando há acerto no treino, para a supressão de menos valias de diversa índole (cognitivas, sociais e físicas). Incapacidades como o exagerado abatimento dos metacarpos, o jarrete de vaca, a divergência de mãos, o peito estreito e o dorso selado, carecem de correcção e ela só é possível no período que decorre entre os 4 e os 6 meses de idade, através de exercícios e obstáculos correctores, porque depois da maturidade sexual a recuperação dos cachorros é menor e mais incerta. Se entendemos adestrar no seu verdadeiro sentido, então nenhuma escola poderá desprezar este ciclo infantil, a menos que exista somente para seleccionar e despreze a obra maior do seu ofício. Sim, a escola canina é uma oficina e os seus consertos podem valer ao cão para toda a vida. Levantámos o véu e não desejamos ocultar o que sabemos e praticamos. Se quiser saber mais contacte-nos, estamos ao seu dispor e desejamos que todos os cães cresçam felizes, fortes e saudáveis.
Tomando como exemplo o caso dos cachorros machos aos 4 meses de idade, vemos com alguma apreensão os exemplares com menos de 18 kg quando desejamos para eles 21.750 kg, porque geralmente serão frágeis e pequenos ou pernaltos se a altura estiver de acordo com a tabela de crescimento. Estes animais, naturalmente ou condicionados à força, revelam um fraco impulso ao alimento o que irá condicionar o seu instinto de presa, porque mal usando os dentes para comer, dificilmente os usarão com afinco para outro préstimo. Isso irá implicar num equilíbrio binomial baseado na desconfiança, no desinteresse ou menor força de transporte, numa prestação precária na pistagem e em ataques incertos e de surtida, tornando-se irremediavelmente em animais defensivos e por demais dependentes dos donos e das circunstâncias, indiferentes à recompensa e altamente propensos à recusa de engodos. As fêmeas com a mesma idade e abaixo dos 14 kg incorrem nas mesmas dificuldades e patenteiam as mesmas tendências, não devendo procriar se a sua recuperação não acontecer, porque o seu leite será de pouca qualidade e escasso, atrasando dessa forma o crescimento da sua prole e legando-lhe as mesmas menos valias comportamentais. Quem começa mal na criação e daí espera alcançar sucesso, desperdiça tempo e dinheiro, presta um mau serviço e sempre se vê rodeado de gulosos, gente que espreita oportunidade e que não se compadece de paixões.
Nunca é demais relembrar que aos 4 meses, quando em contacto com outros cães adultos, os cachorros são impelidos a segui-los, dando início à excursão que os levará ao entendimento do seu viver social. Com eles aprenderão a juntar-se ao seu bando, a achar pistas, a caçar, a identificar perigos, presas e inimigos. É nesta ocasião que começam a absorver a hierarquia, viver social que se firmará por volta dos seis meses de idade. Como diz o povo: “quem vai para o mar avia-se em terra” e o cachorro aos quatro meses já deve partir ataviado da robustez para essa aventura, rica em experiências que se tornarão para ele em lições de vida. É nesta fase da vida dos cachorros que iniciamos o seu treino, valendo-nos dos cães adultos escolares que se transformarão em seus guias, segundo o Método de Trumler e por aproveitamento da precocidade, no acompanhamento dos seus ciclos infantis a partir da experiência variada e rica. Metaforicamente falando, como podemos aceitar um aluno que mal tem força para pegar na caneta ou que não se aguenta nas “canetas”? É de há muito conhecida a guerra entre criadores e adestradores, uma escaramuça onde cada um dia tira a água de cima do capote, inútil e inconclusiva que a nenhuma das partes serve, porque a dissidência obsta ao propósito que lhes é ou deveria ser comum. De acordo com a nossa tosca sensibilidade, isenta de erudição, mal chegada a guerras e afastada de tutelas, entendemos que criadores e adestradores deveriam complementar-se, constituir-se numa sólida equipa em torno da qualidade, porque ambos prestam serviço e aos dois se exige responsabilidade.
Aos 4 meses de idade, a extraordinária plasticidade cognitiva é acompanhada de igual plasticidade física e ambas podem contribuir, quando há acerto no treino, para a supressão de menos valias de diversa índole (cognitivas, sociais e físicas). Incapacidades como o exagerado abatimento dos metacarpos, o jarrete de vaca, a divergência de mãos, o peito estreito e o dorso selado, carecem de correcção e ela só é possível no período que decorre entre os 4 e os 6 meses de idade, através de exercícios e obstáculos correctores, porque depois da maturidade sexual a recuperação dos cachorros é menor e mais incerta. Se entendemos adestrar no seu verdadeiro sentido, então nenhuma escola poderá desprezar este ciclo infantil, a menos que exista somente para seleccionar e despreze a obra maior do seu ofício. Sim, a escola canina é uma oficina e os seus consertos podem valer ao cão para toda a vida. Levantámos o véu e não desejamos ocultar o que sabemos e praticamos. Se quiser saber mais contacte-nos, estamos ao seu dispor e desejamos que todos os cães cresçam felizes, fortes e saudáveis.
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