quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Carlos e o Tote


O Carlos chegou-nos primeiro com o Toureiro, depois com a Luna e finalmente com o Tote. Assim tem sido o seu caminhar entre os CPA’s. Com o Toureiro pouco trabalhou, porque o animal apresentava algumas insuficiências que lhe dificultavam o treino, com a Luna labutou afincadamente e excedeu as expectativas, com o Tote encontrou um companheiro, uma alma gémea como hoje se diz. A união e a cumplicidade entre ambos são tão grandes que é impossível pensar num sem imaginar o outro. O Carlos tem a sobranceria típica dos ribatejanos (garbo), um fervor nas veias que o torna excêntrico, vibra com pequenos nadas e espraia-se pela emoção. O Tote dá menos nas vistas e segue o dono por toda a parte, silencioso e quase ausente, como quem se esconde e foge à vista. Há seis anos que fazem equipa e têm andado por todo o lado, suscitando admiração e apreço, enaltecendo o nome da Escola e alegrando as crianças. A relação binomial excede a encontrada entre o apoderado e artista, lembra a união entre o cavalo e o cavaleiro numa tarde de “ sol e sombra”, porque não se sabe onde acaba um e começa o outro. Ambos têm servido de inspiração e sempre se fazem presentes quando são chamados. Olha o diabo, Passo Doble e Olé!

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