Existe à venda no mercado uma corda com sensivelmente 1m de comprido e 2.5 cm de espessura, de material natural e não abrasivo, rematada por 2 nós e subdividida por outros 2 que a demarcam em 3 partes iguais. Este acessório tem um tríplice objectivo: preparar os cães para o derrote, aumentar a capacidade de captura e potenciar a sua força de mordedura. Os nós intermédios servem para proteger as mãos dos preparadores, possibilitando-lhes diferentes movimentos e acções de acordo com as incumbências do trabalho a realizar pelos cães. Como a corda por si mesmo pouco préstimo tem, importa saber trabalhar com ela para alcançarmos os resultados esperados, transformando-a na presa que ela substitui. Devemos imprimir-lhe vários movimentos, os típicos duma presa amordaçada que intenta escapar-se, estrebuchando desesperada pela sua vida. A corda deve ser puxada sempre na nossa direcção e nunca pressionada contra o cão, porque a presa verdadeira jamais agiria assim e estamos a atentar contra os objectivos do acessório, obrigando o cão a largar a corda e a reiniciar a captura, induzindo-o dessa forma a dentadas de surtida e a ataques evasivos pouco potentes e ineficazes. O modo de actuar carece de ensino e prática, obedece a diferentes combinações de golpes e sempre pressupõe a vitória do cão. Como diria o nosso amigo Carlos Veríssimo, “Obviamente que não o vamos explicar aqui”.
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