Se a excelência do condicionamento não dispensa a contribuição da memória afectiva, só através do contributo da memória mecânica chegaremos à associativa, repetindo as acções até que passem a automatismos. Assim é no mundo do adestramento e acontece de acordo com o particular cognitivo canino, respeitando-se os tempos de adaptação, da recapitulação e do aprimoramento. O facto do cão ser um animal de hábitos torna a mecanicidade das acções possível, quer por aproveitamento, transformação ou inibição. A fotografia acima demonstra até que ponto a memória mecânica pode operar, uma vez que o cão se encontra de olhos vendados (privado da visão) e consegue progredir sobre as costas de várias cadeiras, dispostas consecutivamente e de igual espaço entre si. O registo é antigo mas o princípio continua válido, muito embora tal exercício seja por demais abusivo e somente extensível a cães excepcionais, exigência de tempos idos que felizmente (ou infelizmente para alguns) não voltarão.
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