Tal como os próprios para as crianças, os brinquedos destinados aos cães são subsídios pedagógicos de valor reconhecido, porque preparam, elucidam, exercitam, condicionam, simulam, capacitam e potenciam os animais para os futuros desafios, os relativos ao seu quotidiano, formação, recapitulação, desempenho e sobrevivência. Contrariamente ao que se julga, não superabundam por aí brinquedos caninos, as lojas estão cheias deles porque têm pouca procura e a maioria dos donos nem imagina para que servem (muitos retalhistas também não). E para que não restem dúvidas acerca disto, basta dizer que na maioria das vezes, quando procuramos algum em particular, vemo-nos obrigados a esperar por ele e ficamos a aguardar por uma nova remessa ou encomenda. A sua escolha não deverá ser indiscriminada ou arbitrária e deverá considerar a idade do cão, a sua morfologia, peso, grau de desenvolvimento, o grupo somático a que pertence, as suas dificuldades e o serviço dele esperado, apesar de alguns brinquedos serem universais e do agrado de todos os cães. Adestrar sem brinquedos é enveredar pelo improviso, porque se despreza o material didáctico que melhor serve os seus intentos, é como dar aulas sem quadro, mesas e cadeiras e esperar que o desconforto não entrave a concentração. Para além da qualidade dos seus mestres, da riqueza dos obstáculos e do empenho dos binómios, qualquer escola canina é também avaliada pelos brinquedos que usa e recomenda, enquanto subsídios de ensino que aceleram e enriquecem o processo de aprendizagem. Cada disciplina cinotécnica exige brinquedos próprios e nenhuma delas os dispensa, porque a experiência é para os cães a madre de todas as virtudes.
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