Vender cachorros não é fácil e sempre somos surpreendidos pelos compradores que nos chegam, fregueses em tudo únicos que nos fazem desejar abandonar a criação. Estamos no Sec. XXI? Esta semana chegou uma senhora à procura de um cachorro, queria um CPA negro para oferecer ao marido, porque ele já havia tido um, a experiência foi feliz e gostava de ter outro. Inquirida sobre as condições que teria para o cachorro, a senhora adiantou que seria para colocar numa quinta lá para os lados de Setúbal, onde vai aos fins-de-semana, tem outros cães e onde recentemente lhe envenenaram alguns. Foi-nos dito que o marido é músico, que pouco tempo pode dedicar ao cachorro e que estava fora de questão conviver com a animal dentro do apartamento (a menos que fosse enjaulado). Convidamos a dita senhora para a condução de um cão da classe e desnudámos algumas das mais-valias que o treino pode oferecer, alertando-a em simultâneo para a responsabilidade e deveres dos proprietários caninos. Parece que a nossa pregação foi ouvida e produziu alteração. Oxalá que sim, a bem do cachorro e para gozo do músico, para que o cão não “dance” e a melodia seja outra!
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