Sempre há cada burro! Em
Leipzig, no pacato Distrito de Baalsdorf, no leste da cidade e onde não faltam
casas unifamiliares, na pouco movimentada rua Brandiser, um indivíduo foi ali
visitar uma família na passada Terça-feira, levando consigo o seu mestiço de
Labrador, que acomodou no corredor daquela casa.
Num momento de descuido, a
criança da casa, uma menina com 4 anos de idade, escapou-se e foi ter com o cão,
recebendo dele algumas dentadas no rosto que lhe atingiram os dois lábios. A
mãe da menina, quando correu em auxílio da filha, foi também mordida numa das
mãos por aquele mestiço, recebendo ambas tratamento ambulatório num hospital.
Depois do ocorrido, o dono
cão colocou-lhe o açaime e fechou-o num quarto, fazendo jus ao que por cá
dizemos: “casa roubada, trancas à porta”. A descrição deste estúpido acidente
coube à porta-voz da polícia local, Birgit Höhn. O proprietário canino, de 29
anos, foi indiciado e bem por crime negligente atendendo às lesões corporais
sofridas pelas vítimas.
A notícia deste estúpido
acidente, que poderia ter ainda consequências mais graves, foi revelada ontem à
tarde pelo TAG 24 online, um portal de notícias regional alemão com escritórios
editoriais próprios e canais locais em 12 cidades, cuja editora é a TAG24 NEWS
Deutschland Gmbh com sede em Dresden.
Lamentável e escusadamente
temos mais um acidente a envolver cães e crianças, acidentes que por norma são
da responsabilidade de gente adulta, dos proprietários caninos e dos pais, como
foi o caso, apesar da mãe da criança não ter sido indiciada por coisa nenhuma,
o que muito se estranha e não se compreende. Se o cavalheiro visitador “foi
burro que nem uma porta” ao não ter açaimado previamente o cão, a descuidada
mamã deixou momentaneamente de olhar pela criança, apesar de saber que tinha um
cão alheio dentro de casa. Nada disto teria acontecido se o cão tivesse entrado
naquela casa açaimado e a mãe conservasse a criança a seu lado. Como com os erros
dos outros também aprendemos e sabemos que a convivência entre crianças e cães
nem sempre é pacífica, caso seja pai ou mãe de uma ou várias crianças, jamais
consinta que fiquem sozinhas com os animais, quer eles sejam nossos ou alheios, independentemente do seu histórico ou do rótulo que tragam, porque há cães
levados da breca e miúdos que são ainda piores. Assim, não basta avisar, há que
prevenir, porque quanto mais pequenas são as crianças, menor é a sua
responsabilidade.
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