Segundo noticia o LA NUEVA ESPAÑA
online, o jornal mais difundido no Principado das Astúrias e um dos dez mais
lidos em Espanha, que se diz ser “um jornal independente das Astúrias”, a
Polícia Nacional prendeu duas pessoas que, com a ajuda de cães potencialmente
perigosos, assaltavam adolescentes no Barrio Salamanca, em Madrid, obrigando-os
a regressar aos seus lares para extorquir-lhes mais valores.
O Barrio de Salamanca é o
Distrito mais caro de Espanha, foi construído no final do Séc. XIX pelo Marquês
de Salamanca, que nele gastou toda a sua fortuna, sendo um excelente protótipo
de expansão urbana, cidade-jardim e bairro aristocrático, onde não faltam
avenidas largas com lojas de luxo e mansões grandiosas, numa das quais viveu o
escritor sevilhano ADOLFO
BÉCQUER. Este é o bairro madrileno onde o preço da habitação é
o mais alto, em média 1.300.000€ e onde está situada uma das principais áreas
de negócios da capital espanhola. Ao andarmos pelas ruas deste bairro
exclusivo, somos dominados pela sensação de entrar num mundo restrito à
aristocracia, pois empresas como a Loewe, Lubaloo, Prada, Valentino, Miu Miu,
Cartier e muitas outras assentaram ali arraiais – os larápios não se enganaram
no destino.
Episódios como este
levantam uma velha questão: Estarão as escolas caninas civis a subsidiar actividades
criminosas e subversivas quando ensinam cães para guarda, uma vez que os cães a
tudo se prestam? O que impedirá um meliante de ter um cão como auxiliar? Para
não chamar à atenção e passar despercebido, ele até pode ir para um centro
canino acompanhado de um cão dócil e ali aprender a ensinar um segundo com
outros propósitos. Como assunto dá que pensar, é melhor não fazer muito alarido
e perscrutar as intenções de cada cliente.
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