Dizem que
a História é escrita pelos vencedores, Mário Soares foi um vencedor, logo
ficará na História, na história das democracias portuguesa e europeia, sendo o
maior vulto político da segunda metade do Séc. XX português, um democrata
antifascista e antitotalitário a quem devemos a liberdade em que vivemos e a
nossa entrada na Comunidade Europeia. Foi duas vezes Presidente da República e
três Primeiro-Ministro de Portugal. A extrema-direita portuguesa continua a
contestar o modo como empreendeu a descolonização das ex-colónias ultramarinas,
que ficou conhecida como “exemplar” e que gerou mais de 500 mil refugiados,
entendidos ao tempo como “retornados”. Homem de luta, polémico, controverso e
sem papas na língua, Mário Soares é reconhecido por todos como o “Pai da Democracia
Portuguesa”. Morreu hoje no Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa com 92 anos de
idade e o Governo decretou 3 dias de luto oficial pela sua morte. De luto
estará também o Partido Socialista Português e o euro-socialismo.
sábado, 7 de janeiro de 2017
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