sexta-feira, 18 de abril de 2014

RESISTIR ATÉ PARTIR OU CAIR PARA NÃO SOFRER?

No treino de matilhas funcionais constituídas por três ou mais de cães, na ocasião dos seus ataques, os figurantes carecem de frieza ao invés de se deixarem surpreender pela emoção ou pela adrenalina, em abono da sua integridade física e melhor capacitação dos animais. Caso contrário, poderão sair dali seriamente lesionados, o que a ninguém aproveita. Mais vale cair de bruços do que do resistir continuadamente ao ataque de dois ou mais cães sobre o mesmo flanco, particularmente se as arremetidas visaram a mesma perna. Nos casos em que os ataques se distribuem equilibrados sobre os dois flancos e não há como rechaçá-los, depois de oferecer alguma resistência, os figurantes deverão efectuar a usual “queda na máscara”, isto se os seus braços se encontrarem libertos. Sempre que um figurante se encontre exausto, indisposto, em risco ou ferido deve solicitar a cessação dos ataques.
Dentro do mesmo raciocínio e visando a protecção destes auxiliares, exige-se particular atenção a quem comanda as acções ofensivas, já que a capacitação dos animais não justifica o dolo nem a incapacidade temporária ou permanente dos homens transformados em cobaias. Como os figurantes experimentados sabem aproveitar os derrotes provocados pelos cães para as projecções ao solo (para se deixarem cair), é de todo conveniente que os figurantes eventuais sejam nisso instruídos e habilitados.

Sem comentários:

Enviar um comentário