No treino de matilhas
funcionais constituídas por três ou mais de cães, na ocasião dos seus ataques,
os figurantes carecem de frieza ao invés de se deixarem surpreender pela emoção
ou pela adrenalina, em abono da sua integridade física e melhor capacitação dos
animais. Caso contrário, poderão sair dali seriamente lesionados, o que a
ninguém aproveita. Mais vale cair de bruços do que do resistir continuadamente ao
ataque de dois ou mais cães sobre o mesmo flanco, particularmente se as
arremetidas visaram a mesma perna. Nos casos em que os ataques se distribuem
equilibrados sobre os dois flancos e não há como rechaçá-los, depois de
oferecer alguma resistência, os figurantes deverão efectuar a usual “queda na
máscara”, isto se os seus braços se encontrarem libertos. Sempre que um
figurante se encontre exausto, indisposto, em risco ou ferido deve solicitar a
cessação dos ataques.
Dentro do mesmo raciocínio e
visando a protecção destes auxiliares, exige-se particular atenção a quem comanda
as acções ofensivas, já que a capacitação dos animais não justifica o dolo nem
a incapacidade temporária ou permanente dos homens transformados em cobaias. Como os
figurantes experimentados sabem aproveitar os derrotes provocados pelos cães
para as projecções ao solo (para se deixarem cair), é de todo conveniente que os
figurantes eventuais sejam nisso instruídos e habilitados.
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