Normalmente omitimos dos nossos comentários as
identidades dos seus intervenientes e o nome das instituições ou empresas
envolvidas. Fazêmo-lo para não dar azo a polémicas e para não expôr quem não
nos autorizou. Mas neste caso, somos tentados a fazê-lo, por ser caricato,
rasar o insólito e ser de um oprotunismo absurdo. Contudo, ainda não é desta
que abdicaremos da nossa regra e manteremos no anonimato o hospital veterinário
onde tudo se passou.
Um casal de brasileiros, há alguns anos radicado em
Portugal, oriundos não se sabe de que Estado ou Cidade (tudo leva a crer que
sejam de origem citadina), a falar português de Portugal (o que raramente se vê
e ouve), decidiu comprar um cachorro Jack Russel para sua companhia, não tendo
até ao momento qualquer experiência com cães. Com o passar dos meses, o cachorrinho
chegou à maturidade sexual sem os donos disso se aperceberem. Certo dia, ao
chegar a casa, o jovem casal é surpreendido com algo aterrador e inesperado: o
seu cachorro tinha o pénis todo exposto, inflamado e desenbainhado até aos
bulbos. Diante daquela exposição, a senhora imaginou que os intestitnos do
pobre bicho tivessem saído e o marido, igualmente aterrado, não conseguia
imaginar o que seria aquilo. Apostados em socorrer o cachorro, dirigiram-se de
imediato a um hospital veterinário com atendimento 24 horas por dia. Chegados
lá, com o cachorro ao colo e ainda naquele estado, aguardaram pelo atendimento.
Entretanto, três veterinários passam por eles, olhando e nada dizendo.
Finalmente são atendidos.
Ainda em sobressalto, perguntaram ao clínico do que
se tratava. “Não se passa nada. Isto é um processo natural e está ligado ao
desenvolvimento do cachorro. Daqui a mais alguns minutos tudo voltará à
normalidade!” – disse-lhes ele. Depois de ouvirem as explicações do veterinário
sossegaram e prepararam-se para sair. “Desejo-vos as maiorores felicidades com
o cachorro. Ele é muito bonito. Por favor, dirijam-se à recepção e paguem a
consulta, são 75€”. De novo em sobressalto, o casal nem queria acreditar
naquilo que acabara de ouvir. Coibidos pela surpresa, acabaram por pagar e
ambos juraram nunca mais lá voltar, juramento que não violaram até à presente
data. Pudera, o caso também não é para menos, já que o veterinário nada fez ou
observou! Como diz o Povo e nisso tem carradas de razão: “quem não sabe ser
caixeiro, fecha a loja”.
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