Diz-se
por aí à boca calada, nesta latitude onde o segredo não existe, que determinada
universidade vai ter um curso de adestramento canino, que já são conhecidos os
professores convidados e qual o método de ensino que seguirão – o do Cicker. A
idéia agrada-nos, pois há muito que reclamamos um curso de adestramento ao
nível do 3º grau. Contudo, espanta-nos que se quedem exclusivamente nesse
método ou que tudo alcancem a partir dele, atendendo á diversidade de
disciplinas e serviços destinados aos cães. O assunto remete-nos para uma
conversa havida à mesa dum café, onde três brasileiros, todos eles jovens
universitários, reclamavam pela necessidade do autodidatismo, face ao pouco que
lhes tem sido ensinado e perante os desafios que irão ter. Como cursos sem
aplicação prática já temos muitos e universitários sem emprego não nos faltam,
importa que o de cinotecnia venha a responder cabalmente às necessidades do
mercado. Doutro modo, a saga do dinheiro deitado à rua jamais acabará. Somos
totalmente a favor do reforço positivo e da diversidade da sua aplicação, mas
somos avessos a um ensino demasiado bitolado, pouco abrangente e de créditos
relativos. E com isto não nos estamos a “pendurar”, nem tão pouco a menosprezar
o trabalho de outros, porque a iniciativa é válida e “há que dar o seu a seu
dono”.
sábado, 2 de março de 2013
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