Já todos sabemos que o encarceramento forçado dos cães, ao diminuir a sua qualidade de vida, contribui para o seu envelhecimento precoce. Atendendo à curta esperança de vida dos cães, os seus reflexos tornam-se rapidamente mais lentos do que entre os humanos, o que implicará numa actividade motora mais curta, em movimentos desajeitados, numa resposta tardia e no desuso dos seus automatismos de atenção e alerta. A perca de reflexos induzida, quer os cães se encontrem acorrentados ou sistematicamente confinados em áreas inferiores aos 5 m2, porque impedem as transições entre os andamentos naturais e enfraquecem a frequência dos seus ritmos vitais, é uma verdade indesmentível que é provada pela curta duração daqueles que se encontram presos a uma estaca. Com propriedade identificamos aqui um processo degenerativo, que a breve trecho tenderá também a eliminar os reflexos inerentes à postura, o que condenará os animais a um conjunto de afecções, que não esconde o encurtamento dos seus dias. A inactividade canina favorece o aparecimento de graves anomalias físicas e psicológicas, instala várias taras e induz à perca e irremediável das suas mais-valias – o cão não nasceu para estar preso. Qualquer canil deverá pressupor a saída do cão para o exterior várias vezes ao dia e nenhum deles deverá ter uma área inferior aos 10 m2. Perca de reflexos e encarceramento sempre andarão de mãos dadas. É bom que se saiba, porque sabemos o que vem a seguir!
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