sexta-feira, 20 de agosto de 2010

30.000 anos à espera de afecto

As teorias são várias e as opiniões dividem-se, há quem diga que foi à 100.000 anos e ninguém sabe ao certo quando o cão foi domesticado. Parece haver mais consenso em torno de uma data: à 30.000 anos atrás. A distância parece-nos enorme, perdida nos confins dos tempos, especialmente quando comparada com os 2.000 anos que os judeus demoraram a retornar a Israel ou perante os quase 1.000 anos da nossa história pátria. 30.000 anos é muito tempo! Desde então até agora, a vida dos cães pouco ou nada se alterou, debaixo do especicismo que os resgatou do seu viver silvestre, uma vez que continuam explorados, desrespeitados, sujeitos ao abandono e condenados à morte. 300 Séculos de promessas vãs sobre um número infindo de gerações, para vanglória e enriquecimento dos seus donos, 300 Séculos de sobrecarga à espera de afecto. Será a maldade imortal ou nascerá com os indivíduos? Seremos capazes de reverter essa injustiça tão antiga? O passado não o podemos alterar, porque caminhamos para o nosso destino, mas podemos alterar o presente e perspectivar o futuro. Comece pelo seu cão, seja justo com ele e lembre-se que já parte atrasado!

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