O Arco do Fogo é um obstáculo de exibição que não esconde a capacitação dos cães para o resgate e salvamento. O fogo é um dos inimigos ancestrais dos cães, uma barreira que colide com o seu instinto de sobrevivência, sendo inclusive um meio para os pôr em debandada. A habituação ao fogo deverá ser gradual e acontecer sem qualquer risco para os animais, tirada a partir de pequenas barreiras junto ao solo e de fácil transposição. Convém que antes do convite para o arco do fogo, o cão já esteja acostumado a estes obstáculos tipo alvo, que nunca deverão ter um diâmetro inferior a 45 cm e que normalmente são de 60 cm. Os arcos com diâmetros de 45 cm são próprios para os cães especialistas, não estando por isso ao alcance de todos. Pela mesma razão, a altura do arco em relação ao solo não deve ser superior aos 80 cm, porque só os cães mais ágeis e arduamente treinados conseguirão executar esse salto a 1.20 m de altura, exactamente a mesma que dista entre o parapeito duma janela do rés-do-chão e o solo. Recomendamos somente o salto elevado a 60 cm de altura. Os comuns cães de companhia dispensam este tipo de treino, o mesmo já não se pode dizer acerca dos cães de guarda, porque um simples isqueiro aceso pode pô-los a milhas! Os comandos a utilizar são iguais aos de qualquer transposição. Há que ter especial atenção com a direcção do vento, particularmente durante a fase instrutória, para que a capacitação a operar não se venha a reverter num trauma para os cães, factor ligado às incapacidades produzidas pela sua experiência directa. O concurso ao arco do fogo deve pressupor a total aprovação dos cães em todos os obstáculos de uma pista táctica, primeiro forma-se o atleta e só depois se passa prà função.
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