segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A adopção de um Cão: paredes-meias com a gradidão

Já o fizemos, persistimos na acção e aconselhamos outros a fazê-lo. Todos os cães que resgatámos do abandono, aqueles para quem a sorte foi madrasta, nunca nos desapontaram, a sua fidelidade tem sido inquestionável e a sua gratidão sempre presente. Tal qual um apátrida, numa viagem sem retorno, o cão abandonado padece e procura quem o abandonou, mesmo que tenha sido maltratado ou desprezado. Quando é finalmente adoptado (e são poucos os que alcançam essa felicidade), agarra-se ao novo dono e jamais o abandonará. Rapidamente absorverá as rotinas domésticas, estabelecerá amizade com os membros do agregado familiar e tudo fará para ser bem-vindo. Adoptar um cão é trazê-lo da morte para vida, do desprezo para o aconchego, do isolamento para o grupo e da repulsa para a aceitação. Daqui louvamos os que abraçam esta missão, gente que veio para servir, que apesar de algum desaprovo geral, não hesita em valer àqueles que pedem socorro. Nisto a vida ganha sentido e a justiça ocasião: vale a pena resgatar um cão! Parabéns.

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