Na
Lehnitzstrasse, em Oranienburg, cidade alemã e capital do distrito de
Oberhavel, no Estado de Brandenburg, na passada sexta-feira pelas 15 horas, um
cão que estava a ser conduzido por uma jovem de 25 anos, soltou-se e mordeu um
cão pequeno. O dono do cãozinho, de 67 anos de idade, foi também atacado quando
intentava separar os dois animais, assim como outros dois transeuntes, um homem
de 35 anos e uma mulher de 43, que acabaram feridos nas mãos e nas pernas (por
onde andaria a dona do cão agressor?). A senhora de 43 anos teve que ser
tratada no hospital e os outros agredidos foram tratados no local pelo serviço
de ambulância. O pequeno cão também ficou ferido, a polícia criminal abriu uma
investigação e a proprietária do cão agressor incorre numa acusação de lesão
grave negligente.
Sempre
que um incidente destes ocorre, costumamos dizer que estamos perante mais um
caso de “cão a mais e instrução a menos”, considerando o tamanho e o carácter
do cão, assim como a impropriedade do seu líder, disfunção de fácil eliminação
caso o último optasse por treinar o animal, o sociabilizasse e aprendesse a
travar-lhe os ímpetos, o que infelizmente é cada vez menos frequente. Na maior
parte dos casos em que os cães de uns agridem pessoas ou os cães de outros, os
donos dos animais agressores desaparecem com eles sem deixar rasto ou tardam em
aparecer, faltando com o socorro às vítimas, exactamente como aquele
automobilista que atropela e foge em seguida. Por esta e por muito mais razões,
sejam elas éticas ou pedagógicas, as escolas caninas são para donos e cães,
porque os binómios aprimoram-se e robustecem-se - cada um como uma unidade
indivisível.
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