O “à frente” é um automatismo direccional que possibilita o adiantamento do cão em relação ao dono. O seu ensino é iniciado à trela e procura-se o desempenho com o animal em liberdade. A instalação do comando pode e deve ser alcançada naturalmente, nos passeios diários e no retorno a casa. No ensino à trela a mão esquerda do condutor impulsiona o cão para a frente e a direita esticada para a frente estabelece a direcção; na condução em liberdade a mão que se estende para a frente é a esquerda -a mão de direcção. Os cães mais medrosos resistem ao comando e os mais valentes executam-no preferencialmente. Serve para bater território nas ruas mal iluminadas e funciona como presença ostensiva, como subsídio de tracção nas subidas íngremes e serve os propósitos de evasão caninos. Não havendo risco de confrontação e diante da impossibilidade objectiva do “junto”, a opção por este automatismo tem se revelado de extrema utilidade. A persistência neste comando tem ajudado na recuperação dos animais mais submissos e por isso mesmo menos seguros, induzindo-os à ousadia que naturalmente não manifestam. O retomar da impulsão à trela tende a levar de vencida o receio dos menos audazes. O comando gestual é indicado pela projecção da mão de condução para a frente e a distância entre os membros do binómio é normalmente de 3 metros, podendo ser alargada em função das acções requeridas e activada silenciosamente à distância.
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