PARTICULARIDADES. Tanto o “troca” como o “roda” são automatismos direccionais e servem a condução nos seus três tipos: linear, dinâmico e nuclear. São evoluções tiradas a partir do “junto” e têm-no como ponto de partida ou de chegada. O seu ensino acontece primeiro à trela e por auxílio dos comandos verbais que especificam as acções.
O QUE É O “TROCA” E NO QUE CONSISTE. O “troca” é a mutação do lado de condução, operada pelo cão por ordem expressa do seu condutor (passagem do cão pela retaguarda do líder, do lado esquerdo para o direito ou vice-versa).
COMO SE INSTALA O “TROCA”. A instalação do “troca” começa na condução à trela e é executado em 3 momentos sucedâneos. No 1º momento o cão é convidado para a mutação do lado de condução pelo batimento da mão que indica o lado de entrada, soltando-se em simultâneo o comando verbal. No 2º momento, depois do adiantamento do condutor, a trela é passada curta e por detrás das suas costas, de uma mão a para a outra, ficando apenas segura pela mão que garante a mutação. No 3º momento a trela é distribuída pelas duas mãos do condutor, segundo o modo clássico de condução. Mais tarde, quando o “troca” se transformar em automatismo e o cão já o executar desatrelado, o simples batimento na perna de entrada garantirá a mutação de lado requerida.
PARA QUE SERVE O “TROCA”. O “troca” serve 5 objectivos: a mutação do lado de condução, a protecção do cão, a protecção dos que se cruzam com ele, o reforço da liderança e o refrear dos seus instintos. A mutação de lado é imprescindível à prática desportiva, porque possibilita o uso do cão a duas mãos, quer os obstáculos se situem à sua esquerda ou à sua direita. Serve de protecção para o cão nas situações em que importe protegê-lo da berma de uma estrada, desviá-lo de obstáculos inconvenientes ou dar-lhe o lado dos abrigos diante de intempéries (toldos e varandas). A mutação de lado garante a protecção de terceiros pela troca de alvos que impede a fixação, particularmente perante o cruzamento com indivíduos susceptíveis de accionar os seus mecanismos de agressividade. Reforça a liderança pela sujeição que garante a mudança de direcção e pode ser usado para travar ímpetos caninos quando tal não se justifique e se tornem impróprios ou abusivos, quando importar “trocar-lhe as voltas”, como subsídio de travamento ou modo para a cessação das acções.
O QUE É O “RODA”. O “roda é um automatismo direccional que serve para a inversão do sentido de marcha e para as mudanças de direcção, desnecessitando do contributo da mutação de lado, muito embora possa ser executado a partir das duas mãos de condução.
COMO SE ENSINA O “RODA”. Ainda que o “roda” à trela possa ser ensinado de duas diferentes maneiras, consoante o condutor o execute com o cão ou contra ele, sempre optámos por instalá-lo pela primeira opção, para evitarmos a coerção e o stress provocado pela evolução. No entanto, depois da sua assimilação e já com o cão em liberdade, sempre optamos pela maneira mais célere, a providenciada pela rotação do condutor contra o animal. Segundo os nossos procedimentos, o ensino do automatismo à trela acontece pela rotação binomial para o mesmo lado, havendo o cuidado de não esperar pelo cão e suceder à voz de “roda” o comando de “junto”.
UTILIDADE DO “RODA”. O “roda” é um garante da progressão alinhada e tal como o “troca” pode ser usado nas conduções, linear, dinâmica e nuclear. Na condução linear o gesto (indicado pela rotação da mão direita do condutor com os dedos abertos em leque), pode dispensar ou substituir o comando verbal, coisa impossível de se operar nos restantes tipos de condução, atendendo a velocidade funcional e à distância entre os membros do binómio. Qualquer mudança de direcção deve ser indicada pelo “roda”, quer se inverta a marcha ou se tome outra direcção. Este comando quando assimilado como código e transformado em automatismo, pode operar também a cessação das acções, dispensando assim o concurso de qualquer imobilização ou comando inibitório, o que é de todo desejável. O “roda” quando solicitado para a inversão de marcha e com o cão afastado do seu líder, deve acontecer prontamente e ser operado na maior celeridade possível, porque reproduz o “aqui” e ambos carecem de um retorno automático, sem perca de velocidade e executado a galope. A demora no cumprimento da ordem e a opção pelo retorno em marcha ou a passo, sempre espelha a precariedade do ensino, a ausência dos necessários vínculos afectivos binomiais ou a impropriedade de um cão, resultando esta de uma pedagogia descuidada ou desajustada.
O QUE É O “TROCA” E NO QUE CONSISTE. O “troca” é a mutação do lado de condução, operada pelo cão por ordem expressa do seu condutor (passagem do cão pela retaguarda do líder, do lado esquerdo para o direito ou vice-versa).
COMO SE INSTALA O “TROCA”. A instalação do “troca” começa na condução à trela e é executado em 3 momentos sucedâneos. No 1º momento o cão é convidado para a mutação do lado de condução pelo batimento da mão que indica o lado de entrada, soltando-se em simultâneo o comando verbal. No 2º momento, depois do adiantamento do condutor, a trela é passada curta e por detrás das suas costas, de uma mão a para a outra, ficando apenas segura pela mão que garante a mutação. No 3º momento a trela é distribuída pelas duas mãos do condutor, segundo o modo clássico de condução. Mais tarde, quando o “troca” se transformar em automatismo e o cão já o executar desatrelado, o simples batimento na perna de entrada garantirá a mutação de lado requerida.
PARA QUE SERVE O “TROCA”. O “troca” serve 5 objectivos: a mutação do lado de condução, a protecção do cão, a protecção dos que se cruzam com ele, o reforço da liderança e o refrear dos seus instintos. A mutação de lado é imprescindível à prática desportiva, porque possibilita o uso do cão a duas mãos, quer os obstáculos se situem à sua esquerda ou à sua direita. Serve de protecção para o cão nas situações em que importe protegê-lo da berma de uma estrada, desviá-lo de obstáculos inconvenientes ou dar-lhe o lado dos abrigos diante de intempéries (toldos e varandas). A mutação de lado garante a protecção de terceiros pela troca de alvos que impede a fixação, particularmente perante o cruzamento com indivíduos susceptíveis de accionar os seus mecanismos de agressividade. Reforça a liderança pela sujeição que garante a mudança de direcção e pode ser usado para travar ímpetos caninos quando tal não se justifique e se tornem impróprios ou abusivos, quando importar “trocar-lhe as voltas”, como subsídio de travamento ou modo para a cessação das acções.
O QUE É O “RODA”. O “roda é um automatismo direccional que serve para a inversão do sentido de marcha e para as mudanças de direcção, desnecessitando do contributo da mutação de lado, muito embora possa ser executado a partir das duas mãos de condução.
COMO SE ENSINA O “RODA”. Ainda que o “roda” à trela possa ser ensinado de duas diferentes maneiras, consoante o condutor o execute com o cão ou contra ele, sempre optámos por instalá-lo pela primeira opção, para evitarmos a coerção e o stress provocado pela evolução. No entanto, depois da sua assimilação e já com o cão em liberdade, sempre optamos pela maneira mais célere, a providenciada pela rotação do condutor contra o animal. Segundo os nossos procedimentos, o ensino do automatismo à trela acontece pela rotação binomial para o mesmo lado, havendo o cuidado de não esperar pelo cão e suceder à voz de “roda” o comando de “junto”.
UTILIDADE DO “RODA”. O “roda” é um garante da progressão alinhada e tal como o “troca” pode ser usado nas conduções, linear, dinâmica e nuclear. Na condução linear o gesto (indicado pela rotação da mão direita do condutor com os dedos abertos em leque), pode dispensar ou substituir o comando verbal, coisa impossível de se operar nos restantes tipos de condução, atendendo a velocidade funcional e à distância entre os membros do binómio. Qualquer mudança de direcção deve ser indicada pelo “roda”, quer se inverta a marcha ou se tome outra direcção. Este comando quando assimilado como código e transformado em automatismo, pode operar também a cessação das acções, dispensando assim o concurso de qualquer imobilização ou comando inibitório, o que é de todo desejável. O “roda” quando solicitado para a inversão de marcha e com o cão afastado do seu líder, deve acontecer prontamente e ser operado na maior celeridade possível, porque reproduz o “aqui” e ambos carecem de um retorno automático, sem perca de velocidade e executado a galope. A demora no cumprimento da ordem e a opção pelo retorno em marcha ou a passo, sempre espelha a precariedade do ensino, a ausência dos necessários vínculos afectivos binomiais ou a impropriedade de um cão, resultando esta de uma pedagogia descuidada ou desajustada.
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