O QUE É E PARA QUE SERVE O “DE PÉ”. O “de pé” é um automatismo de imobilização ascendente que possibilita o retorno instantâneo à figura de “alto”, quer o cão se encontre sentado, deitado ou no “morto” e tanto pode ser tirado a partir do “junto” como solicitado à distância.
EXECUÇÃO DO “DE PÉ” À TRELA E EM LIBERDADE. A execução do comando com o cão atrelado, modo preferencial para a sua instalação, obriga o condutor simultaneamente a impulsionar a trela para a frente, a bater com o seu pé esquerdo no solo e a soltar o código (comando verbal). A sua execução em liberdade pouco difere do modo instalador, substituindo-se apenas o acto de impulsionar pelo batimento da mão esquerda na perna do mesmo lado.
DA NECESSIDADE DO “DE PÉ”. Este comando garante o levantar do cão para a figura do “junto” estático e impede a sua progressão automática e não autorizada. É um antídoto seguro contra a indolência canina e permite a correcção dos comandos de imobilização que o sucedem, quando executados parcialmente ou executados debaixo de vício. Ele é também um convite para a atenção e pode servir como manobra de surpresa ou intimidação, preparando os cães para as acções dinâmicas que se seguem, porque nele espelham a sua prontidão e aguardam ordens. O comando possibilita ainda o combate à mecanicidade das acções caninas e aumenta a supremacia da liderança.
O MAU HÁBITO QUE ATENTA CONTRA ESTE AUTOMATISMO. Os cães sabem pela experiência anterior qual a ordem que sucede ao “de pé” (“em frente”), rompendo a marcha antes de tal lhe ser ordenado. Este mau hábito é normalmente instalado pelos condutores que evoluem invariavelmente atrasados ou distraídos, quando em classe e em relação aos outros binómios. Esse juntar de “2 em 1” pode causar alguns dissabores e colocar a vida do cão em risco, porque o dono pode ser surpreendido e não chegar a tempo de evitar um acidente. A supressão do vício é possível pelo aguardar de alguns segundos entre as ordens. Nos casos mais graves esse espaço pode necessitar de ser aumentado e não dispensar a prestação do “quieto”.
A EXPLOSÃO DO “DE PÉ” E AS NECESSIDADES OPERACIONAIS. Os cães destinados à guarda, como se apregoava antigamente dentro dos quartéis e porque são sentinelas, não dormem, descansam! O cão de guarda é obrigado à vigilância e por causa disso deve ter o sono leve, para lançar o alerta, não ser surpreendido e poder defender atempadamente o perímetro que lhe foi confiado. Se considerarmos o “morto”, figura de obediência sobre a qual mais adiante falaremos, como uma imobilização que simula o dormitar canino e lhe adicionarmos depois o “de pé”, trabalhamos nesse sentido e capacitamos os animais para a função. Esta sequência extraordinária, da qual não convém abusar, porque o cão sai num ápice da mais profunda imobilização para a acção plena, acarreta sério desgaste para o animal, já que passa instantaneamente “dos 0 aos 100”. Apesar disso, esta simulação é necessária ao cão de guarda e pontualmente deve ser reavivada como medida preventiva.
O QUE É O “EM FRENTE”. O “em frente” é um automatismo direccional decorrente do “de pé”, secundado pelo “junto” e que é usado para o arranque binomial na sua marcha avante, com o cão em liberdade ou atrelado, nas conduções linear e dinâmica (diz-se de “condução linear” a operada pelo binómio alinhado e em marcha ordinária; de “condução dinâmica” aquela que acontece pelo recurso aos vários andamentos naturais caninos e que não dispensa o alinhamento entre homens e cães).
UM COMANDO PARA DOIS PROPÓSITOS. O comando de “em frente”, para além de servir para romper a marcha, prepara, propícia e antecede qualquer transposição, sendo posteriormente complementado por um comando específico de execução ( “up”, “abaixo”, etc.).
ÊNFASE NO COMANDO E MUDANÇA DE VELOCIDADE. A repetição deste comando direccional possibilita o aumento da velocidade de execução e convida os cães para à transição ascendente dos seus andamentos. Quando se solta arbitrariamente o comando de “em frente”, pelo atropelo da necessária transição de andamentos e se desrespeita a curvatura canina natural do salto, três coisas podem acontecer: a renúncia do animal, o seu estatelar contra o obstáculo ou um salto exagerado. Os saltos naturais devem obedecer a uma curvatura de 45º graus. A sua execução deve ser tirada duma distância igual à da altura do obstáculo a transpor e é nesse preciso momento que se deve soltar o “em frente” (até lá evolui-se debaixo do “junto”). Para facilitar a transição natural de andamentos, deve-se guardar uma distância mínima de 4 metros entre a partida do cão e o obstáculo.
“EM FRENTE”, “À FRENTE” E “ABAIXO”. O comando de “em frente” é muitas vezes confundido com o de “à frente” pela proximidade fonética entre ambos, apesar de servirem propósitos diferentes (o primeiro serve normalmente para garantir o “junto” e o segundo ordena o adiantamento do cão em relação ao seu condutor). Na execução de um percurso com obstáculos e diante de túneis e mangas, o comando de “à frente” deve ser substituído pelo de “abaixo” (há quem use o “fura”), porque a articulação dos dois estabelece a confusão, obriga a um travamento de improviso e pode lesionar o atleta canino.
EXECUÇÃO DO “DE PÉ” À TRELA E EM LIBERDADE. A execução do comando com o cão atrelado, modo preferencial para a sua instalação, obriga o condutor simultaneamente a impulsionar a trela para a frente, a bater com o seu pé esquerdo no solo e a soltar o código (comando verbal). A sua execução em liberdade pouco difere do modo instalador, substituindo-se apenas o acto de impulsionar pelo batimento da mão esquerda na perna do mesmo lado.
DA NECESSIDADE DO “DE PÉ”. Este comando garante o levantar do cão para a figura do “junto” estático e impede a sua progressão automática e não autorizada. É um antídoto seguro contra a indolência canina e permite a correcção dos comandos de imobilização que o sucedem, quando executados parcialmente ou executados debaixo de vício. Ele é também um convite para a atenção e pode servir como manobra de surpresa ou intimidação, preparando os cães para as acções dinâmicas que se seguem, porque nele espelham a sua prontidão e aguardam ordens. O comando possibilita ainda o combate à mecanicidade das acções caninas e aumenta a supremacia da liderança.
O MAU HÁBITO QUE ATENTA CONTRA ESTE AUTOMATISMO. Os cães sabem pela experiência anterior qual a ordem que sucede ao “de pé” (“em frente”), rompendo a marcha antes de tal lhe ser ordenado. Este mau hábito é normalmente instalado pelos condutores que evoluem invariavelmente atrasados ou distraídos, quando em classe e em relação aos outros binómios. Esse juntar de “2 em 1” pode causar alguns dissabores e colocar a vida do cão em risco, porque o dono pode ser surpreendido e não chegar a tempo de evitar um acidente. A supressão do vício é possível pelo aguardar de alguns segundos entre as ordens. Nos casos mais graves esse espaço pode necessitar de ser aumentado e não dispensar a prestação do “quieto”.
A EXPLOSÃO DO “DE PÉ” E AS NECESSIDADES OPERACIONAIS. Os cães destinados à guarda, como se apregoava antigamente dentro dos quartéis e porque são sentinelas, não dormem, descansam! O cão de guarda é obrigado à vigilância e por causa disso deve ter o sono leve, para lançar o alerta, não ser surpreendido e poder defender atempadamente o perímetro que lhe foi confiado. Se considerarmos o “morto”, figura de obediência sobre a qual mais adiante falaremos, como uma imobilização que simula o dormitar canino e lhe adicionarmos depois o “de pé”, trabalhamos nesse sentido e capacitamos os animais para a função. Esta sequência extraordinária, da qual não convém abusar, porque o cão sai num ápice da mais profunda imobilização para a acção plena, acarreta sério desgaste para o animal, já que passa instantaneamente “dos 0 aos 100”. Apesar disso, esta simulação é necessária ao cão de guarda e pontualmente deve ser reavivada como medida preventiva.
O QUE É O “EM FRENTE”. O “em frente” é um automatismo direccional decorrente do “de pé”, secundado pelo “junto” e que é usado para o arranque binomial na sua marcha avante, com o cão em liberdade ou atrelado, nas conduções linear e dinâmica (diz-se de “condução linear” a operada pelo binómio alinhado e em marcha ordinária; de “condução dinâmica” aquela que acontece pelo recurso aos vários andamentos naturais caninos e que não dispensa o alinhamento entre homens e cães).
UM COMANDO PARA DOIS PROPÓSITOS. O comando de “em frente”, para além de servir para romper a marcha, prepara, propícia e antecede qualquer transposição, sendo posteriormente complementado por um comando específico de execução ( “up”, “abaixo”, etc.).
ÊNFASE NO COMANDO E MUDANÇA DE VELOCIDADE. A repetição deste comando direccional possibilita o aumento da velocidade de execução e convida os cães para à transição ascendente dos seus andamentos. Quando se solta arbitrariamente o comando de “em frente”, pelo atropelo da necessária transição de andamentos e se desrespeita a curvatura canina natural do salto, três coisas podem acontecer: a renúncia do animal, o seu estatelar contra o obstáculo ou um salto exagerado. Os saltos naturais devem obedecer a uma curvatura de 45º graus. A sua execução deve ser tirada duma distância igual à da altura do obstáculo a transpor e é nesse preciso momento que se deve soltar o “em frente” (até lá evolui-se debaixo do “junto”). Para facilitar a transição natural de andamentos, deve-se guardar uma distância mínima de 4 metros entre a partida do cão e o obstáculo.
“EM FRENTE”, “À FRENTE” E “ABAIXO”. O comando de “em frente” é muitas vezes confundido com o de “à frente” pela proximidade fonética entre ambos, apesar de servirem propósitos diferentes (o primeiro serve normalmente para garantir o “junto” e o segundo ordena o adiantamento do cão em relação ao seu condutor). Na execução de um percurso com obstáculos e diante de túneis e mangas, o comando de “à frente” deve ser substituído pelo de “abaixo” (há quem use o “fura”), porque a articulação dos dois estabelece a confusão, obriga a um travamento de improviso e pode lesionar o atleta canino.
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