Portugal é
um milagre desde o dia em que nasceu e uma loucura enquanto houver mundo, um
País ciclicamente caótico onde a esperança nunca acaba e donde vêm dias melhores,
caracterizado por um navegar sem rumo e num aportar incerto, contra os ventos
da razão e em feição de si próprio, um espaço desgovernado que sempre alcança
um final feliz, uma Nação sem explicação ou a necessitar de muitas, repleta de
gente improvável, esquecida e quase eterna, plebe que se renova para o passado
à procura não se sabe de quê. Ser português é ser cidadão deste mundo e doutro,
dum que se pensa que existiu ou doutro que se julga existir. E entre a crendice
e a visão, soltam-se as loas, emerge o fado e mastiga-se a saudade.
domingo, 19 de outubro de 2014
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