Quando um
cão se encontra na fase inicial do treino, não convém que ande de mão em mão ou
que troque de condutor, porque tende à desobediência diante de diferentes
lideranças, o que geralmente implica no seu retrocesso pedagógico e na
aquisição de manhas. A situação agrava-se mais ainda quando as outras pessoas
desconhecem os comandos escolares e a sua aplicação, substituindo-os por outros
e estabelecendo a confusão na cabeça do pobre animal, o que tanto pode
enfraquecer a liderança como destruir os comandos, quando não compromete ambos.
Um familiar de uma aluna nossa, a quem o cão também pertence, decidiu levá-lo
para correr à beira-mar. Horas após essa corrida, o cão voltou para a escola
com a sua condutora habitual, vindo a comportar-se de forma estranha,
substancialmente mais excitado que o habitual e incapaz de ficar quieto, figura
que executava na perfeição e que passou a desconhecer. Conhecedores do
problema, sempre aconselhámos a vinda de todos os membros do agregado familiar
que convivem com os cães, para se inteirarem dos trabalhos escolares e dos seus
modos de actuação, conselho nem sempre ouvido e que poderia evitar muita
asneira. Se você ignora por completo os códigos instalados no cão solicite
informação ou não lhe mexa, a bem do animal, de quem o instruiu e eventualmente
de si próprio. Existe uma máxima, oriunda não sabemos donde, que diz: “ nada é
mais prejudicial a quem trabalha do que quem nada faz!”
sábado, 8 de março de 2014
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