Os
adolescentes já não me conseguem surpreender depois de uma vida a fazê-lo. Sou
até capaz de adivinhar as intenções de alguns antes que eles se pronunciem,
muito embora haja outros que insistem em surpreender-nos, não tanto pela novidade,
mas pela escolha do modo ou das ocasiões. Na passada segunda-feira, dia 03 de
março, na cidade bávara de Landshut, capital da região de Niederbayern, uma adolescente
de 11 anos, por não querer passear o Yorkshire da família, vendeu-o a um
transeunte por 350 euros, por “apenas uma fracção do valor real do animal, conforme
fez saber um porta-voz da polícia.
Quando a adolescente chegou a casa sem o pequeno cão, o seu pai dirigiu-se à polícia na esperança de reavê-lo o mais rápido possível. Todavia, foi ali informado que a polícia nada podia fazer. “A menina tem o telemóvel do homem, não podemos fazer nada, eles têm que esclarecer entre si quem é agora o dono do animal", disse um porta-voz da polícia.“ Se eventualmente os novos e os antigos donos não chegarem a um acordo sobre quem é o dono do animal, poderá haver lugar a uma acção civil. Como atitudes destas não são muito próprias dos 11 anos de idade, podendo espelhar mal-estar e revolta, importa que o pai da adolescente recupere o cão e a filha rapidamente. O cão dificilmente fugirá, a filha logo se verá!
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