Passámos o feriado litúrgico
do CORPUS CHRISTI,
que coincidiu com a véspera da entrada do Verão, na serra, onde depois de uma
manhã de recapitulação, dedicámos a tarde à procura, captura e perseguição. Em
cima vemos o CPA Bohr a embrenhar-se no mato e na foto abaixo é possível ver os
mais pequenos entregues aos rudimentos da condução.
A disciplina de pistagem,
para além de ser um fim em si mesmo, ajuda de sobremaneira no estreitar dos
laços afectivos binomiais, para além de acelerar a apropriação canina dos
comandos de “junto” e “aqui”. Já o dissemos e continuamos a dizer – a pistagem
deveria ser a disciplina introdutória do adestramento. Na foto seguinte vemos a
Pitbull Cozita a encontrar a sua dona, pessoa que venera e de quem raramente se
despega.
Também a Jessy foi
convidada a esconder-se e a CPA Mel não demorou a encontrá-la. A Pastora Alemã,
mercê de tanta brincadeira no lar com a eleita do José Maria, desenvolveu por
ela uma verdadeira paixão, o que muito nos apraz e mais agrada ao dono da
cadela.
Atendendo à sua idade e
propensão natural, o CPA Bohr já é convidado para procurar estranhos, desafio
que aceita com grande alegria. Na foto seguinte vemo-lo a descobrir a Svetlana.
Depois dos exercícios de
pistagem procedemos a várias perseguições, servindo o Tomás de fugitivo. Na
foto abaixo vemos dois binómios perseguidores: o Afonso/Bohr e a
Svetlana/Russa.
Para que os cães não se
desinteressassem de tanta correria, no final das perseguições foram soltos como
prémio, dando-lhes a ilusão da vitória pelo avistamento do fugitivo, que se
fazia de surpreendido e muito assustado.
Como preparação para
outros exercícios de resgate, enterrámos o Paulo no meio da caruma, tendo o
cuidado de o embrulhar primeiro numa manta. Afortunadamente este condutor não
sofre de claustrofobia.
O CPA Bohr, outra coisa
não seria de esperar, bem depressa descobriu o seu dono, apesar de se mostrar
pouco interessado em “desenterrá-lo”, provavelmente porque tem muitas horas de
sofá e muito poucas no meio da floresta.
Debaixo do duplo propósito
da perseguição e captura escondemos também o Afonso, que teve como “coveiros” a
Svetlana, o Tiago e Pedro, mostrando-se a pequenada muito empenhada naquele
trabalho.
Convidada para capturar
aquele fugitivo escondido, a Doberman Russa bem depressa deu com o seu
esconderijo, escavou imediatamente a caruma, retirou a manta protectora e
deixou o fugitivo a nu.
Participaram nos trabalhos
os seguintes binómios: Afonso/Lupa; Ana/Blaze; Aníbal/Max; João/Lupa; José
Maria/Mel; Maria/Bohr; Maria/Blaze; Svetlana/Russa e Tiago/Cozi. O fotógrafo
foi o Paulo Motrena e o tempo esteve de feição.
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