segunda-feira, 17 de junho de 2019

EGIPTO: NOVA PRAGA OU VELHO NOJO?

Através do ARAB NEWS, jornal diário de língua inglesa publicado na Arábia Saudita a partir de Riade, cujo público-alvo são os empresários, os executivos e os diplomatas, ficámos a saber que na Província egípcia de Menoufia houve 6.241 casos de pessoas hospitalizadas por terem sido atacadas por cães vadios nos últimos quatro meses, segundo informou do Ministério da Saúde e População através de relatório.
Ao que parece os cães vadios estão por toda a parte, as autoridades demoram a tomar uma decisão e os habitantes da Província de Menoufia temem pelo bem-estar e saúde dos seus filhos, diante da contínua ocorrência de ataques ferozes, geralmente rechaçados à pedrada.
Entretanto, YASMINE FOUAD (na foto abaixo), Ministra do Meio Ambiente, garante que o seu ministério está pronto para lidar com a crise dos cães vadios. Será que irá distribuir porretes à população?
A somar à crise dos cães acresce outra não menos grave – a dos ratos. Um relatório do Departamento de Medicina Preventiva da Directoria de Assuntos de Saúde em Menoufia revelou que 759 pessoas já foram hospitalizadas este ano devido a mordidelas de ratos. Hassan Shafiq, vice-chefe do Serviço Veterinário Egípcio, disse que as picadas de ratos podem transmitir doenças mortais e que estes vivem perto de lagoas, pântanos e plantações, alimentando-se principalmente de grãos, frutas e vegetais, sendo frequentemente responsáveis por danos nas plantações.
Se tudo o que o Arab News faz saber não fugir à verdade, pese embora a gravidade dos acontecimentos, de uma coisa podemos ter a certeza: o Egipto não está a ser governado por fundamentalistas, porque doutro modo as Fatwas(1) já teriam acabado com um cães vadios de uma vez por todas.
PS: Se for viajar para o Egipto tome cuidado com os cães vadios, mesmo que lhe pareçam inofensivos.
(1)Fatwa (Fátua), decisão jurídica baseada na lei islâmica (Sharia).

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