Antes do relato dos acontecimentos
e das lições a tomar, duas palavras sobre a Áustria, cuja visita é por
excelência um banho de cultura europeia, um lugar que é de todos e onde o
latino melhor compreende o germânico e toma conhecimento do eslavo, naquilo que
o teutónico tem de melhor e que é universal: o fascínio pelas artes e a preservação
da cultura, o que torna a sua capital, Viena, um sonho imenso tornado realidade.
Vale sempre a pena ir até lá, eu já lá fui e gostava de lá voltar!
No Município de
Hinzenbach, Distrito de Eferding, Estado da Caríntia, na Alta Áustria, no dia 9 deste mês, pelas 21 horas, uma aposentada de 62 anos viu o seu cão ser
atacado por outros dois quando passeava com ele. Na tentativa de proteger o seu
companheiro de 4 patas, a sexagenária acabou também mordida. Um jovem de 21
anos de idade conseguiu dominar os cães atacantes e recolhê-los no seu canil.
Ao que parece, ele ia fechá-los no preciso momento em que a senhora e o seu cão
por ali passavam. A aposentada levou imediatamente o seu cão para uma clínica
veterinária, onde o animal viria a ser operado duas vezes. Viria a morrer na
noite do dia 11, dois dias depois, em consequência da gravidade das lesões infligidas.
A desafortunada senhora recebeu tratamento hospitalar devido às lesões no
antebraço esquerdo e perna esquerda.
Haverá alguma medida a
tomar para evitar incidentes destes? Há várias. A primeira é reconhecer
previamente os percursos dos passeios que deseja fazer com o seu cão. Como se
antevê há que evitar aqueles onde estão presentes muitos cães, presos ou soltos
dentro de moradias com muros baixos, porque podem soltar-se e, movidos pelo
sentimento territorial, tendem a antagonizar-se com donos e cães de passagem, considerando-os
intrusos. Por outro lado, nos passeios nocturnos, convém evitar locais escuros
e mal iluminados, porque podem possibilitar surpresas bem desagradáveis, ao dar
abrigo a cães agressivos e donos pouco escrupulosos. Um chapéu-de-chuva que se
abre automaticamente pode ser um acessório bem válido em apertos destes, porque
a sua presença intimida e o seu abrir instantâneo surpreende. Sair para o
passeio com outros donos e cães aumenta a salvaguarda do grupo e diminui os
riscos, não só pela superioridade numérica, mas pelo maior número de opções
defensivas. Como jamais estaremos livres de incidentes destes, é de todo
conveniente estarmos preparados e não nos deixarmos surpreender.