Os cães não param de nos surpreender, o que prova
sabermos ainda muito pouco acerca deles. Por encomenda do fabricante de ração
para animais “Forthglade”, no Reino Unido, foi realizada uma pesquisa com conclusões
de inéditas, que nas Terras da Rainha Isabel II não são só os seus súbditos de
duas pernas que sofrem de “Seasonal Affective Disorder/SAD” (Transtorno
Afectivo Sazonal), que os cães padecem igualmente dessa doença e que 61% deles
já se encontra afectado.
A “SAD” nos humanos, que tem como
consequência deprimi-los e votá-los à letargia, condenando alguns ao consumo
exagerado de álcool, resulta da ausência do sol e dos meses escuros e sombrios
do Inverno. Os seus sintomas nos cães, segundo Nick Jones, um especialista em
comportamento animal, apontam para letargia, aumento de apetite, irritabilidade
e resistência em sair de casa. De acordo com o mesmo especialista, a melhor
maneira de combater a SAD canina é convidá-los para se transferirem para perto
duma janela ensoleirada, incentivá-los a permanecerem nos jardins durante as
poucas horas de luz, manter-lhes o cérebro activo com operações de “busca”
dentro do lar e administrar-lhes dietas equilibradas. Ora, desse mal não se
podem queixar os cães portugueses, agora que o País está sob um clima quase equatorial.
E se por acaso sofrem de mal idêntico, é porque os seus donos dão-lhes pouca ou
nenhuma importância (oxalá o Radar, um cão ensinado por nós e a residir em Sheffield
(ENG), não esteja a sofrer de idêntica maleita).
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