Aos Sábados, antes de
partir para as aulas matinais do adestramento, tenho por hábito brincar um
pouco com uma menina chinesa chamada Elen Zhang (发自我的网易邮箱手机智能版), tal qual avô babado que se encanta com uma netinha incansável e que
não sabe dizer-lhe não, o que me faz sair da brincadeira mais morto do que vivo.
A menina, que faz o encanto de todos no bairro e que por todos é mimada, é
muito simpática, fala bem português e cumprimenta efusivamente quem passa. Os seus
pais exploram uma frutaria, estabelecimento que lembra as velhas mercearias de
aldeia, que geralmente tinham de tudo um pouco. Brincamos à apanhada, às escondidas
e fazemos corridas de aviões de papel. A miúda é competitiva, atenta e leva
jeito, qualidades que aprecio e que me fazem deixá-la sempre vencer, vitórias
que ela celebra com uma alegria transbordante. Com o passar do tempo
tornámo-nos bons amigos e estamos a ficar parecidos um com o outro, isto
segundo o parecer de um indivíduo de pouco crédito que connosco se cruzou, que
a determinada altura exclamou: “É a cara chapada do Avô!”
segunda-feira, 11 de março de 2019
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