ATAQUES
DE INTERCEPÇÃO são ataques lançados da guarda real e não
desportiva que visam a constituição, melhoramento e treino de uma matilha
funcional, tendo como base as estratégias de caça seguidas pelos lobos e que
são por vezes praticadas pelas matilhas destinadas à caça grossa, onde
dominantes e submissos se constituem num todo visando o propósito ou a
sobrevivência do grupo. Os cães partem para cima das cobaias em fuga à mesma distância
mas de diferentes direcções, alcançando-as em simultâneo e atingindo-as de
acordo com o seu particular psicológico, fortemente motivados pelas acções uns
dos outros.
Se os ataques de
intercepção são manobras de estímulo que visam o aproveitamento dos cães
submissos e/ou a iniciação de cachorros para o ofício guardião, apresentando-se
como uma solução colectiva para problemas individuais, também é verdade que
propiciam ataques cirúrgicos e praticamente indefensáveis, porque cada cão
respeita a área de entrada dos outros e procura a que lhe pertence, segundo o
seu carácter e vantagem procurada. Visando a surpresa que possibilita a
salvaguarda dos cães, estes ataques lançados, numa fase ulterior, deverão
partir de áreas de ocultação pouco prováveis e serem despoletados por meios
inaudíveis. Voltaremos a este assunto.
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