Neste País de “casa
roubada, trancas à porta”, onde à imitação de outros pouco ou nada se investe
na medicina preventiva e na protecção da saúde dos cidadãos, os Srs. autarcas
não fogem à regra, privilegiando eventos em detrimento da saúde pública, ao
consentir que pessoas, cães, cavalos e outros animais dividam os mesmos espaços
verdes, sem procederem às devidas cautelas e desinfecções, contribuindo assim
para perigar a saúde pública. É sabido que a maioria dos proprietários caninos
leva os cães aos jardins para que ali defequem. Apesar de grande número deles
recolher os dejectos para dentro de um saco de plástico, sempre sobram alguns
restos de cocós na relva, o que pode constituir-se num foco infeccioso. Indo
para além do sério risco de tétano, se porventura alguém se ferir no meio de um
jogo e a ferida exposta entrar em contacto com os dejectos, a probabilidade de
infecção é por demais evidente e os riscos para a saúde do azarado muito
elevados, uma vez que essas infecções não são para brincadeiras, podem causar
graves lesões e nos casos mais graves resultar em amputações e morte. E o que
dizer dos bebés a gatinhar na relva e a lambê-la?
Já não estará na hora de
se atribuírem áreas diferentes para pessoas e animais nos parques e jardins, de
se proceder a uma desinfecção séria desses recintos depois duma exibição
equestre? Faz-se tanta lei para tanta coisa, inclusive para colmatar e
legitimar a corrupção e parece não haver ninguém que olhe por nós! Jonny
Stiles, um jogador de rugby britânico de 29 anos, por pouco não perdeu uma
perna ao sofrer um corte num jogo e cair sobre um cocó de cão, porque se
desleixou e julgou que nenhum dano lhe resultaria. Quando for jogar à bola com
os seus amigos para os parques e jardins, não faça como ele, leve um kit de primeiros
socorros e desinfecte imediatamente alguma ferida que venha a contrair, porque
se não olhar por si, dificilmente alguém o fará! Quando sair com as crianças
para os recintos verdes, escolha sítios limpos e tome a mesma precaução, não as
deixe abocanhar a relva e lave-lhes a boca e as mãos antes de comerem (proceda
do mesmo modo consigo). Aconselhamos também os proprietários caninos a
proibirem os seus cães de comerem erva e relva nesses espaços, porque doutro
modo correm sérios riscos de infecção e contaminação, já que os nossos jardins
são latrinas a céu aberto.
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